Prólogo

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Nota da autora: Olá pessoal!!!!!! (pulando, saltando, dando gritinhos e o prédio todo achando que eu sou louca. Não importa). Como eu comentei antes, aqui é onde nossa história começa verdadeiramente. O bônus da Sara foi só pra gente conhecer um pouco mais sobre um certo alguém... Agora sim vamos embarcar no começo dessa história com a nossa protagonista.

Espero que desfrutem. Estou muito feliz de estar com vocês de novo.

Bjos! 

Tay ♥

                                                       ღ ♥ღ ♥ღ ♥ღ ♥ღ ♥ღ ♥ 


POV Chloë

(Rio de Janeiro )

Minha cabeça girava enquanto eu submergia em um estado caótico entre o sono e a embriagues.

Eu nunca bebia e testemunhas dirão que jamais me haviam visto chegar a essa hora em casa.

Meu mundo dava voltas e meu estômago protestava. Eu provavelmente vomitaria a qualquer momento. Meu senso de direção estava totalmente afetado, o tecido suave do meu vestido roçava no jeans da jaqueta dele. Minha cabeça repousava em seu ombro enquanto ele me levava nas costas como eu costumava pedir para meu pai me levar quando eu era menor. Suas mãos em minhas pernas sujeitando-me firmemente contra si. A sensação se segurança, poder fechar os olhos e saber que eu estava a salvo.

Resmunguei algo que esperava ser uma forma eloqüente de protesto. Eu era boa nisso. Era ótima em discussões, em expor minha opinião, em expressar meus ideais.

Mas quando se tratava dele eu era todo o contrário.

Patética e torpe.

O odiava por isso e muitas outras coisas.

Quando se está no último ano do segundo grau você acredita ter tudo sob controle. Logo será um universitário, logo passará a dedicar seu tempo estudando o que realmente importa para sua carreira no futuro.

Um fim e um começo promissor repleto de novas oportunidades.

Eu estava disposta a aproveitar cada uma delas.

Foi exatamente nesse último ano quando meus sonhos dançavam a minha frente, tão perto que eu quase podia tocá-los que tudo mudou.

Eu era perfeita em quase tudo.

Dizem que quando mais alto voamos maior é a queda.

Eles estavam certos.


—Onde estão as chaves? —Sentou-me sobre a cadeira de balanço na varanda de casa e me observou aprisionando-me naqueles absurdos olhos em tons escuros.

Balbuciei algo sobre ser extremamente inapropriado que estivéssemos sozinhos no meio da madrugada na porta da minha casa, mas fui ignorada. Senti seus dedos roçarem levemente no bolso do meu casaco. Desejei que permanecessem um pouco mais ali.

Deus eu estava enlouquecendo!

Levantei-me com dificuldade e dei alguns passos inseguros na direção da porta que agora estava aberta.

—Você pode dar o fora agora. —Minha voz havia assumido um tom desagradável e escorregadio. Embora eu sentisse que seguia avançando, parecia não conseguir sair do lugar. Apoiei-me contra a parede e a parte racional que restava de mim exigiu a gritos que eu recuperasse a compostura. —Você tem que ir embora está me ouvindo? Não é apropriado que estejamos aqui sozinhos. Você planejou tudo isso não é mesmo? Sabia que meus pais não estariam esse fim de semana não é verdade?

Multicolor (DEGUSTAÇÃO) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora