Pivete

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Nasci pivete
Com canivete na mão
A sociedade já me conhecia
Como um ladrão
Passava por várias instituições
Quando chegava a minha audiência
Eu sabia que não tinha perdão
Eu tinha que ser culpado
Pelos crimes que cometi
Ao mesmo tempo me sentia doente
Minha alma estava morrendo
E só eu poderia salva-la
Das garras desse submundo
Malvado e cruel
Eu admito que sou covarde.

Babilônia 2 - Poemas de um "menino de rua"( Livro II)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt