Perdi-me. Mergulhei no meu eu. Me achei.

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Me vejo fadada ao desespero, me perco nos piores devaneios que uma mente pode criar. Sou prisioneira do meu eu, afogada em lagrimas contidas por vergonha e frustração. Tenho vocação pra ajudar e salvar vidas. Mas quem me ajudaria e me salvaria do meu eu?

Sobrecarregada de vontades, sonhos, desejos e medo, o panico toma conta do meu interior. Faz rebuliço nas minhas estruturas físicas e mentais. Mais uma vez sozinha no eu.

EU; palavra pequena de grandes atitudes, promessas, perspectivas! Eu que descobri agora a pouco o que viera ser sonhar e dedicar-se, querer e jamais temer. Logo eu.

Você sabe de si tão pouco quanto eu e perde tempo a julgar-me pelo que aparento ser. Vamos conversar quando nos descobrir? Se descubra, mas não me cubra com tua ignorância e desconhecimento.

Eu que tão pouco voei e me aventurei pela vida, bem mais sei de viver que muita gente. As poucas vezes que voei, foram nas asas da grande borboleta que habitava meu estomago, quando descobri o que era A P A I X O N A R - S E

Sim, "SE". Ao apaixonar-"SE" se torna amante de clichês, se vê não mais sozinha, se vê amando.

Porém não sou mais par, sou a melhor parte do meu eu, agora no singular. Embora confusa, as vezes.


Entre e pegue o que quiser.Where stories live. Discover now