Casada Com O Mafioso

capítulo 2

Acordo com o sol batendo no meu rosto, me levanto e vou para o banheiro, lavo meu rosto e faço meus cuidados faciais, tiro meu pijama e coloco uma calça jeans e uma blusa social, coloco um salto bico fino que já é minha marca registrada, mesmo trabalhando de casa eu me arrumava, sempre havia imprevistos e eu tinha que sair às pressas, desço para o andar de baixo de casa e vejo meu pai e meu irmão tomando café.

- Anthony fico feliz por te ver bem.

Meu irmão está com uma cara péssima, a ressaca com certeza está forte, ele apenas sorri, um sorriso debochado que eu entendia bem.

- Não vai me dar bom dia Angel ?

- Eu deveria lhe dar bom dia ?

- Você sabia muito bem onde estava se metendo quando aceitou ser da máfia, eu não estou lhe obrigando, mas como herdeira você tem que se casar, tem que ser líder e assumir essa responsabilidade.

- Ok pai, já entendi, só não precisava ser com o Elliott, poderia ser outra máfia, outra família, outra pessoa.

-  Assunto encerrado, hoje a família dele vem almoçar aqui, não faça besteira.

- Eu tenho assuntos para resolver hoje.

- Cancelei todos, seu único compromisso hoje é ser simpática com a família do seu marido.

Calo minha boca e continuo comendo, meu pai é alguém muito importante para ser desrespeito.
Termino meu café e vou para o jardim, me sento em um banco e meu irmão aparece.

- Sinto muito por você.

- Eu sabia dos riscos quando aceitei ser da máfia.

- Obrigada por ontem.

- O que você está usando ?

- Pó.

- Parabéns Anthony, mais um passo e você se afunda no crack e vai levar nossa família a falácia.

- Que isso, somos milionários iria demorar um tempo até chegar na falência.

- Eu não estou brincando, ou você para com essas coisas ou eu irei te internar.

Ele dá risada sem acreditar.

- Você não faria isso !

- Faria e você sabe que tenho poder suficiente para isso.

- Qual é Angel, somos irmãos, foi só dessa vez, eu precisava ficar acordado.

- Essa é a desculpa que todo usuário usa Anthony.

- Não sou usuário.

- Eu não disse que era.

- Eu vou parar, eu prometo.

- Tudo bem, eu acredito em você, e caso não pare eu te interno.

Falo me levantando e indo para a máfia, entro na minha sala, passo um delineador e rímel, na boca passo um batom vermelho mate, começo a mexer com umas papeladas que envolve os cassinos, escuto alguém bater na porta e autorizo a entrada.

- Senhora, o almoço já está pronto e seu pai está lhe chamando.

- Obrigada.

Digo sorrindo para uma das empregadas.
Me certifico de não haver batom nos meus dentes e saio da sala.
Encontro com meu pai e meu irmão parados perto da porta a espera da família do meu noivo,me junto a eles e logo a porta é aberta por um dos empregados.
Primeiro minha sogra entra, logo depois meu sogro, por fim meu noivo, ele é bonito, me tira um leve suspiro, mas ele é um completo galinha, toda semana tem foto dele com uma modelo diferente na capa, corna é isso que serei.