Cap. 4 - Sequestro ou Resgate?

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Aqui está um capítulo maravilhoso do Theo e da Grazi. Espero que vocês gostem. Beijo beijo.

Amandita... esse capítulo é todo seu! beijo.

❤💚

Sequestro ou resgate?

Eu esbarrei em um corpo?

A dor de cabeça é latente, mesmo contra minha vontade, abro meus olhos para me situar e minha mente, imediatamente, capita a imagem de Theo deitado sobre a mão, apoiado em seu cotovelo ao meu lado na cama me olhando.

O que eu fiz?

Como vim parar aqui?

– Bom dia, bela adormecida! – Theo fala e sua voz penetra nas profundezas do meu cérebro. Que dor de cabeça. Pulo imediatamente da cama e tudo gira.

Cama?

Eu estou numa cama?

– Bom dia o caramba! Como vim parar aqui? Como ousou? Seu... seu aproveitador! – Disparo a falar. Meu Deus, o que eu fiz? Estou com uma camisa e uma roupa intima masculina. Oi? – Estou com uma roupa masculina? – Questiono agitada.

– E eu deveria te deixar suja, no frio e na chuva? – Ele fala com toda a tranquilidade do mundo ainda deitado na mesma posição.

Definitivamente ele me assusta!

Com a voz trêmula, já temendo a resposta eu pergunto:

– O que fizemos?

– Humm... – Ele pausa me analisando. – Dormimos, ué!

–Você é perigoso! Como soube que eu estava na beira do rio? Porque até lá eu me lembro bem... Peraí! Você não estava naquele bar? Eu não te vi! Você anda me seguindo?

Ele gargalhou sentando–se na cama e encostando–se na cabeceira. Theo estava sem camisa e eu retiro o que eu disse anteriormente. Ele não é tão fora de forma assim, pelo contrário, tem um corpo notável. Pego-me analisando o cretino sentado logo ali a minha frente, com cara de idiota. Onde estou com a cabeça?

– Eu perigoso? Você quase se mata de beber, fica sozinha a beira de um rio, de madrugada, no frio e na chuva, toda suja, indo parar na cama de um desconhecido e eu sou perigoso? – Balança a cabeça como se afirmasse alguma coisa. – Menina, você é um verdadeiro atentado contra você mesmo. – Pensando por esse lado... Ele tem um pouco de razão, mas não sou louca de admitir.

– O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta. Você não deveria ter me trazido para cá, afinal, onde eu estou?

– Num palácio na Etiópia, – Sorriu. – Falando sério agora, você está na minha casa. Eu te pedi para deixar eu te acompanhar até a sua, mas me ignorou fazendo piadas e querendo mais bebidas em troca. Quer se matar é?

– Foi você que mandou aquele bilhetinho? Claro que seria! Um bilhete idiota partiria de um idiota. Tão óbvio. Aquela música, aquelas águas... – Sim, ele anda me seguindo, só pode!

Theo se levantou vindo em passos firmes e lentos ao meu encontro e eu temi, sim temi. Se ele tentasse qualquer coisa contra mim eu perderia. Se ele fizesse qualquer coisa talvez eu cederia.

Olha o tamanho dele, essas costas largas, essa covinha no rosto, esses olhos azuis. Eu não teria forças. Ele é forte demais!

– Idiota é você! Sabe qual é o seu apelido na cidade? – Fiquei muda quando ele ficou frente a frente a mim. Eu estava praticamente sem roupa, sob o domínio dele, melhor ficar na minha. – Te chamam de viúva negra! Vai me contar o porquê? Por que ficou sozinha? Por que desmarcou suas consultas de ontem e de hoje? Por que cantou aquela música triste daquela forma? – Ele segurou uma das minhas mãos e a beijou. Depois levou minha mão e me fez tocar no rosto dele. Eu senti a barba por fazer tocar minha pele e isso me pareceu tão íntimo, como se a gente já se conhecesse. Algo tão natural.

Simplesmente Me Abrace - DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now