Capítulo 10 - Deus do Vinho

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Jenne estava no anfiteatro acompanhada de seus novos amigos, aproveitando o tempo livre que eles estavam tendo. Ela via Jason e Percy competindo por coisas fúteis e conversava animadamente com Píper, Annie e mais um amigo delas, Nico. Theo estava lá também, só que um pouco mais afastado de Jenne, jogando conversa fora com Leo e apostando nas competições que Percy e Jason faziam.

-... É serio que eles ficam fazendo essas competições bestas? Não são meio grandinhos para essas baboseiras?– diz Jenne apontando para os dois garotos que lutavam com espadas, decidindo quem era o melhor.

- Você não sabe nem da metade Jenne – diz Annie olhando para a direção dos garotos e bate a palma da mão contra a testa – Às vezes o Percy é tão infantil...

- Deve ser coisa de família, sabe? Tipo, o pai do Jason é Zeus, e do Percy é Poseidon, e pelo que me lembre, eles vivem competindo... Talvez isso esse genético – diz Píper.

- Se fosse por isso eu também viveria competindo com esses dois, já que Hades é irmão deles também. - diz Nico cruzando os braços e olha para o garotos – Isso é pura criancice dos dois.

Um pouco mais ao longe do grupinho, Leo e Theo continuavam apostando animadamente.

- Cara, como eles são bons! Acho que dá empate – diz Theo impressionado com o jeito como os novos amigos levavam a sério a competição.

- Escuta loirinho, eu convivo com esse dois a um bom tempo e posso afirmar que nenhum deles vai aceitar um empate tão facilmente – diz o garoto levantando a mão e do nada ela pega fogo, fazendo Theo pular de susto – Controlar o ar e a água é até legalzinho, mas controlar o fogo é melhor!

- L-legal cara, mas agora apaga isso ai! - diz Theo com um pouco de medo.

- Para de ser medroso, grandalhão - diz Leo enquanto se divertia com as expressões do colega.

Todos ali pareciam se diverti, mas quando senhor D surge no perto da entrada do local, o grupo para o que estavam fazendo e encaram o diretor.

- É você mesma!! Quando Quíron me comunicou sobre você, eu não havia acreditado... – murmura o direto indo na direção de Jenne, que com um pouco de medo do senhor se esconde atrás de suas amigas.

- I-isso é comigo? – sussurra a platinada para a Píper que confirma com um gesto, e ela sai de trás delas.

- Pelo deuses, só podem está de brincadeira comigo! - exclama o diretor furioso – Primeiro Hécate fica uma grande enrascada, e agora fantasmas surgem?! Minha Semana está ficando cada vez pior.

- Olá para o senhor também – murmura Percy.

- Senhor D, por acaso você conhece a Jenne? – pergunta Annie ao Dionísio que revira os olhos.

- Claro que conheço! Afinal... Ela era minha noiva – disse o senhor e de repente todos ficam surpresos, intercalando olhares entre Dionísio e Jenne. A platinada fica atônita – Quer saber, não devo explicações a nenhum de vocês, enxeridos. Acácia, temos muito que conversar...

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-... Não estou ouvindo muita coisa – diz Leo baixinho enquanto tentava ouvir a conversa entre Jenne, Quíron e Dionísio em seu escritório na casa grande. Senhor D nem ligou para Theo ou Pietra, apenas quis falar com Jenne, ou Acácia, como ele insistia em chama-la, e mesmo que não desse para ouvir muito, dava para perceber que senhor D não estava nada animado ao ver a platinada.

- Sai dai Leo! Vamos deixa-los conversar em paz – diz Annabeth repreendo o rapaz que a obedece.

- Quer dizer que... Jê... E o senhor D... Juntos... Inacreditável – falou Pietra ainda surpresa com a novidade e ao lado dela, Clovis estava adormecido, e ela o chacoalha para acordar.

- Inacreditável mesmo é saber que uma garota como ela já se interessou por um cara como o senhor D – diz Leo se fazendo de impressionado e acaba levando um tapa na cabeça da Píper – Aii... O que foi que eu fiz dessa vez?

- Besteiras... Como sempre – resmunga a garota.

Enquanto ficavam discutindo sobre o que estava acontecendo na sala do senhor D, Theo se levanta de onde estava e caminha até a saída.

"Ótimo... Mais um obstáculo entre mim e a Jenne" pensou o rapaz soturnamente. Ele demora algum tempo até perceber que alguém o chamava e quando se vira, vê uma garota de pele meio esverdeada correndo em sua direção.

- Garoto! Preciso... Falar... Calli... – falava meio ofegante.

- Eu tenho nome sabia? – diz o loiro sem muita paciência e volta a andar – E se está procurando pela Callíope, é uma perda da tempo perguntar para mim. Eu não sei onde ela tá.

- Mas esse É o problema! – exclama a ruiva – Ela não está em lugar algum!

-... Como assim? – Theo para de andar no mesmo instante e se volta para a garota – É impossível uma pessoa desaparecer do nada.

- Acredite, é POSSÍVEL sim.

-... E se... Ela foi embora? Isso é uma possibilidade – sugere o loiro dando de ombros – Sabe, talvez ela se cansou do mundo mortal e tenha voltado para casa.

- Ela não iria embora assim... Vi em seus olhos que ela estava adorando aqui.

- Ainda acho que ela foi embora, mas se quiser que a ajude a procura-la... – ele dar de ombros e olha para a casa grande – Não tenho nada para fazer mesmo.

- Ok... Vamos – ela o pega pela manga da blusa e começam a andar a procura da Punk.

Eles rodaram o acampamento inteiro a procura dela, e até tentaram se aventura o bosque que tinha ali, mas nada. No final acabaram parando perto dos limites, um pouco cansados.

- Não disse... Ela foi embora – disse Theo recuperando folego.

- Não é possível... – Juníper –a garota de pele esverdeada- não queria acreditar nesse fato, e o loiro acaba dando de ombros.

- Olhe Juníper, melhor avisarmos aos diretores. Eles saberão o que fazer – diz o loiro se afastando da dríade que continua parada nos limites do acampamento.

- Sinto que tem algo errado...

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Calli corria o mais rápido que conseguia pelo confins do submundo, mas seu jeito meio desengonçado e aquele chão pegajoso não ajudava muito.

- Me deixem em paz! Não tenho nada de especial seu idiota! – dizia a garota no meio da escuridão desejando profundamente ter com ela seu arco e flechas – Droga! Berry a culpa é sua por ser fofo!

No meio da escuridão algo se movia rapidamente, e em um bote rápido acaba pegando a garota com uma mão gigante, e começa aperta-la.

- Aah! Arrependo-me por ter abrido aquele pote! – gritava a garota enquanto era apertada com mais força.

- Jovem e tola Lâmpade, você apenas me concedeu a liberdade, e a agradeço por isso – dizia uma voz estrondosa e maligna, rindo da dor que Calli sentia. Não conseguia ver direito sua aparência, somente os seus olhos vermelhos que cintilavam com malicia – Com isso posso me vinga de Hécate e aquele deuses burros por terem me prendido.

- Não é páreo á eles! Você mofara novamente naquele pote, infeliz! -vocifera a punk e em resposta ele a aperta mais um pouco, e ela começa a ficar sem ar.

- Dessa vez será diferente... – diz o monstro sorrindo maldosamente – Eu terei a fênix ao meu lado... E NINGUÉM poderá aplacar sua fúria

Phoenix: A Deusa EsquecidaWhere stories live. Discover now