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Essa história foi retirada e está passando por alterações.
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"Isabela, levanta logo menina!" - e foi com o grito da minha mãe que eu levantei - sem vontade, mas levantei.

"Argh, já levantei" grito de volta indo em direção ao banheiro para tomar o meu banho.

* Bom, você deve estar se perguntando quem sou eu. Meu nome é Isabela Brito, tenho 16 anos e estou no 2° ano do ensino médio. Moro em São Paulo com a minha mãe e apesar de  parecer que somos loucas, possuímos um relacionamento bom, meu pai morreu quando eu era um bebê e sempre que arrisco perguntar algo sobre ele minha mãe fica desconfortável e muda de assunto. Minha vida escolar não é das melhores, e o porquê disso é pelo fato de todos serem esnobes e arrogantes. Minha melhor amiga, Catarina é do 2°ano também, porém, nós somos de salas diferentes - para a minha infelicidade já que todos ali são uns bostas. *

Assim que terminei meu banho vesti minha camiseta do uniforme, uma calça moletem e meu par de All Star branco. Fui até a cozinha e lá estava minha mãe focada no computador, ela nem mesmo piscava diante da tela. Cheguei por trás e dei um beijo em sua bochecha e só então ela percebeu a minha presença.

"Bom dia, filha" me deu um sorriso de canto, levando seu café até sua boca.
"Péssimo dia" fiz uma careta e ela riu de mim já sabendo de meu drama em relação à escola.
"Filha, calma. Até parece que aquela escola é terrível" tentou me consolar.
"E não é?!" - retruquei debochada - "Mãe, eles são um bando de adolecentes mimados que só sabem exibir suas roupas de marca e reclamar da vida 'horrível' que tem"

Minhas férias foram ótimas, visitei meus avós que moram no interior, passei uma semana com a Cat na casa de seus parentes, no interior de Minas, fomos à praia. Tudo foi maravilhoso, mas ter que voltar pra aquela escola era a morte.

"Filha, por favor... Tenta se entrosar, não seja tão dura, por favor" - me deu um sorriso - "ok?"
Bufei e revirei os olhos - "ok, você venceu dona Daniele".
"Toma seu café pra gente poder ir" - disse voltando sua atenção para o computador.
"Vixi, mãe, acho que tô doente" - ela riu revirando os olhos em resposta

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