2 Capítulo

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   — Oi! -Digo e me sento ao lado dele no sofá

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   — Oi! -Digo e me sento ao lado dele no sofá.

   — Oi! Você é muito bonita, tem quantos anos e qual é seu nome? -Ele pergunta curioso.

   — Obrigada, meu amor. Você também é muito fofo, tenho 18, e meu nome é Michelle, mas chamar de Mi, e você? -Aiiiiii, essa criança é muito fofa, me apaixonei.

   — O meu é Henrique, mas pode me chamar de Henry, tenho 4. Você vai cuidar de mim direito e brincar? As outras não brincavam comigo, aí eu não queria mais elas. -Ele diz emburrado.

   — Claro que vou, eu só não posso correr muito, e tomar sustos grandes.

   — Sério? Eu também não, se não eu não consigo respirar direito. Vamos cantar? Aqui tem uma sala de música. -Ele fala muito e bem. Algumas palavrinhas que ele fala errado, mas quase não se nota.

— Vamos sim! Antes o rapazinho vai tomar um banho, vamos lá. -Ele levanta e sobe as escadas, e vou logo atrás. De banho tomado, vamos à cozinha para ele comer uma fruta, já que almoça na escola.

Depois que ele comeu, fomos para a sala de música. Como eu sabia tocar um pouco de piano-minha amiga me ensina quando dá-, nós nos sentamos no banco dele.

— Você começa, pode cantar qualquer música. -Ele diz todo animado, colocando a mão nas teclas também.

— Tudo bem, vamos lá. -Começo a tocar as notas e cantar Listen - Beyoncé. Olho para ele que está com os olhos brilhando, rio com isso. Ele toca em algumas teclas também, dando um tom legal a música.

   Chego em casa mais cedo, procuro por meu filho e não o acho, pergunto a Clara, e ela diz que eles estão na sala de música

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   Chego em casa mais cedo, procuro por meu filho e não o acho, pergunto a Clara, e ela diz que eles estão na sala de música. Mas não é dia dele ir para lá, mais tarde ele tem futebol. Abro a porta devagar e eles estão no piano, meu filho à olha com um lindo sorriso no rosto, e ela cantando. Não vou mentir, ela canta muito bem. Fico os observando, até que a música acaba, na hora que meu filho ia descer, o pé dele prende no banco. Ela vê que ele ia cair, pega ele e o coloca em seu colo. Com o susto, ele começa a ficar nervoso e não conseguir respirar, entro correndo e vou para perto deles.

    — Filho, está tudo bem. -Digo enquanto me aproximo.

    — Henry, olha para mim. Olha para mim, meu amor. -Ele faz o que ela pede. -Isso, agora respira, calma, está tudo bem, não aconteceu nada, isso. -Vejo que ele vai se acalmando. - Calma, respira, vai ficar tudo bem.

  Depois de alguns minutos, ele já consegue respirar normalmente.

    — Obrigada Mi, quando eram as outras elas não sabiam o que fazer. A Clarinha ou a Elo que tinham que me ajudar. -Ele diz triste. Eu sempre me irritava por isso.

    — Tudo bem, querido. Sei o que fazer, não vou deixar você sozinho quando tiver assim. -Quando ela termina de falar, ele abraça ela apertado, já vi que ele gostou dela.

    — Oi! Papai, você viu? Ela conseguiu fazer eu voltar a respirar sem a bombinha. -Meu filho pula em mim alegre, faz tempo que ele não fica assim.

    — Vi sim filho, agora vai lavar as mãos para lanchar e depois que acabar, espera a Michelle, ela irá te arrumar para o futebol. -Ele concorda e sai.

  Quando o Henry sai, ele me olha sério

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  Quando o Henry sai, ele me olha sério.

     — Você tem que ter mais cuidado com ele, quem deixou vocês virem para cá? -Oi? Foi isso mesmo que ouvi?!

     — Ele pediu, e viemos, ia dar tempo dele se arrumar para ir ao futebol. -Respondo calmamente.

     — Não interessa! Ele não pode vir aqui sem permissão e não é o dia, agora vai ajudar ele a se arrumar. -Quando ele termina de falar, sai da sala.

  "—... não pode fazer isso, não era esse dia, vai arrumar ele..." se ele me tratar assim de novo, eu não respondo por mim. Idiota, babaca, sapo, lindo, mas sapo. Arrrgh.

  Saio da sala de música e vou em direção a cozinha, quando chego lá, o Henry está acabando de comer seu lanche, e o sapo idiota está lá. Quando ia passar pela porta me deu uma tontura que quase caí, só que me segurei na porta. Respirei fundo várias vezes e olho para cima, vendo que o idiota estava me olhando, nem para ajudar. Babaca!

  Eloy vendo meu estado, vem até mim, me ajudando a sentar na mesa.

     — Menina, você está bem? Está tão pálida. Não comeu ainda não? Pergunta preocupada.

     — Não, fiquei vendo e decorando as coisas, acabei esquecendo. -Ela briga comigo e faz um lanche para mim também. O outro fica me olhando sério, mas ignoro ele e dou atenção ao Henry.

O Chefe e a Babá - CONCLUÍDA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora