Ah que sociedade opressora
Faz com que a Ana sofra
Pelas regras que impõe
E com seu veneno supõe
Os pecados que Ana cometeTodos os dias ela se olha no espelho
Lembrando o que o pentelho
Ousou lhe dizer no recreioSe vê com dez kilos a mais
Ana consigo trás o alívio imediato
Que no convívio funciona como trato...
E ninguém percebia os sinaisA situação se repete
Só que agora tem medicação
Sua tia diz que é pra chamar atenção
E a mãe não guenta mais lamentação
Já o pai partiu pra agressãoE no fim daquele dia
A depressão que abatia
Se colidia com a vontade de viver
Se debatia em meio ao choro,
Num grito sonoro.
Escreveu uma carta
Para antes que partaA sociedade ficou em choque
Notícia pelos jornais
Se via em todos os canais
Para Ana dedicaram um rock
Os pais ficaram de luto
Já ela descansou em paz