Tudo muda

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Estacionando o carro na garagem da casa de Bruno, dei de cara com Bruno saindo com uma pasta é uma mochila nas costas com um rayban é uma blusa larga preta é uma calça jeans, observei a sua afeição e a sua barba que ele havia deixado crescer. Bruno sentou no banco do passageiro e me puxou para o seu colo, seu olhar foi de encontro ao meu, puxei seus cabelos e seus lábios tocaram os meus, nós tínhamos uma sincronia perfeita, Bruno levantou minha blusa e começou a tocar nos meus seios por cima do sutiã, minhas pernas terminam e a excitação só aumentava, desci o banco para que Bruno pudesse deitar então comecei a tirar minha blusa e depois tirei a blusa dele quando escutei uma voz feminina nos chamar, provavelmente sua mãe, então Sai de seu colo e ambos se vestimos mais depressa possível, saímos do carro e ela chamou Bruno para dentro da casa, fiquei ali imaginado mil coisas.
Bruno saiu novamente com uma cara de poucos amigos e eu imaginei que seria por minha causa

- você tá bem ?
Retruquei Bruno enquanto ele sentava no banco do motorista,
Ele me olhou dos pés à cabeça
- eu estou ótimo, vou resolver alguns assuntos e mais tarde te pego para irmos para o aeroporto, pode ser ?

- sem problemas .

Cheguei em casa e não havia ninguém nem mesmo mamãe, achei muito estranho já que eles estavam entusiasmados com o neto que estava prestes a chegar.
Subi até meu quarto e arrumei minhas coisas, coloquei todas as minhas blusas de frio, eu estava tão ansiosa e ao mesmo tempo tinha medo, medo de não dar certo, de Bruno conhecer outras pessoas e me deixar de lado.
Peguei minha toalha e fui direto ao banheiro, a água estava tão fria que fiquei com frio, me vestir e penteei meus cabelos sentada em frente ao espelho, coloquei uma roupa e então resolvi descer.

Abrir a porta e engoli em seco quando vi Adam, então me afastei, ele olhou aos redores e viu minha mala então voltou a me olhar, seu olhar foi de encontro ao meu

- onde você pensa que vai?!
Adam pegou em meu braço e apertou, eu nunca tinha visto ele assim, ele estava diferente
Puxei meu braço e ele não o soltava

- você é meu dono por acaso ? Eu não sou mais uma criança e pra sua informação nossos pais já sabem !

Seu braços me puxaram para mais perto, mais eu recuei e ele se sentou em minha cama

- eu não queria que fosse assim, lis eu te amo

Uma vontade de chorar percorreu em mim, não deixei transparecer nenhum sentimento e ele me olhou incrédulo

- eu também não queria que fosse assim, mais de agora em diante quero que se comporte como meu irmão, farei o mesmo, entenda Adam que não podemos fincar juntos nem agora é nem nunca

Sai do meu quarto e não olhei mais para trás, descendo as escadas cruzei com Rafaela, que me olhava sarcasticamente, Rafaela puxou meu braço e soltou seu veneno

- ele te pediu pra fincar não foi? Ele jamais vai poder fincar com você, ele vai ter um filho agora, você quer mesmo tirar isso de uma criança ?

Olhei para sua barriga, então ela soltou meu braço e tive que sentar na sala e fingir que nada havia acontecido até a hora de Bruno me salvar.

Conversado com papai eu o confortava sobre a viagem, enquanto mamãe conversava com Adam na cozinha, ouvi uma buzina já reconhecia de quem era, então fui até a porta e corri para abraçá-lo, quando nós viramos Adam estava em pé na porta, respirei fundo e fomos andando até Adam, Bruno pegou no braço de Adam e sutilmente o fez sair da nossa frente

- eu gostaria de me despedir da minha segunda família.

Adam o olhou já com as mãos serradas, Bruno passou por ele e eu apenas ri daquela situação ...

Chegamos no aeroporto, por volta das 8hrs da noite, mamãe estava aos pratos, chorando enquanto me abraçava, meu pai apenas conversava com Bruno, enquanto Adam estava sentada nos bancos com sua namorada, quando mamãe finalmente me soltou papai pegou em minhas mãos e me abraçou e disse que sentiria muita falta é que não era para esquecer de mandar fotos e cartas, Adam se aproximou e me puxou de papai, ele me abraçou durante meia hora, intensamente e eu quis aquele abraço tanto quanto ele queria, Bruno olhou para mim incrédulo

- o voo já vai sair, temos que ir

Adam me soltou mais ainda continuou segurado minhas mãos, quando Bruno puxou meus braços então não olhei para trás, enquanto Bruno sorria para mim, então peguei em sua mão e fomos em direção ao avião.

Meu irmão mais velho segunda parteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora