O grande começo

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Janeiro 2014

Aos 17 anos sair de casa e vou contar um pouco da minha história. Desde que entrei na faculdade eu sempre quis sair de casa, acho que a faculdade foi um pretesto. Terminei os estudos comprei um apartamento sempre quis ter minha independência, pois eu nunca me senti bem tendo que seguir os padrões de minha família tradicional, aquela família que costumava ir aos domingos pra igreja e frequentar quermesse. Minha mãe mora no mesmo lugar à anos e depois que ela de separou de meu pai e casou -se novamente eu e ela nos distanciamos um pouco! Meu pai era fotógrafo, vivia viajando nunca quis saber muito de está em casa e com isso ele é minha mãe acabam brigando e resolveram se separar pró meu bem e pra felicidade deles. Pra ele eu era a filha querida, mas tudo que eu guardava dele era fotos que me mandava de todos os lugares que passava. Com minha mãe nossa relação meio que conturbada só voltou ser a mesma depois que eu descobri que ia ter um irmãozinho eu não aceitei muito seu segundo casamento.

Eu me chamo Melina Gomes Arrietá formada em jornalismo pela universidade de Bragança tenho 25 anos, filha de uma dessas famílias tradicionais, tinha que me acostumar com isso ainda, pois não tinha coragem de falar pra minha mãe sobre o que eu era tinha medo dela não mr aceitar, eu descobri que eu era gay quando eu me apaixonei perdidamente pela amiga e vizinha de minha mãe. Até então nada disso se passava por minha cabeça,ta que até os meus 16 anos eu não sabia muito bem o que era isso, até pelo fato de nossa família ser do jeito que era e eu sempte tendo que frequentar missa de domingo e na igreja aprender que a mulher foi feita da costela fe Adão e coisa e tal, nunca gostei dessas histórias religiosas. Bom desde que voltamos a nos falar eu e minha mãe ia almoçar com ela nos domingos e em um desses almoço que eu conheci Emilly Rebecca Campbell Travell III nome esse recebido em homenagem a sua bisavó, condesa de Bragança. Ela era vizinha e amiga de minha mãe, costumava almoçar com ela sempre que tinha tempo. Eu sei que meio clichê de falar mais foi amor no primeiro segundo que a olhei, eu nunca havia sentido isso antes por mais ninguém, e ela uma riquinha mimada filha de uma das famílias mais poderosas de Bragança, seu pai era conde e como se não bastasse ela era amiga de minha mãe e hétero. Eu perdi a fala quando a conheci isso a uns quatro anos atrás .

Mais vou começar contando quando eu a reencontrei, não sabia que iria me lembrar de forma sinestésica tudo que a gente viveu, foi uma surpresa pra ela e também pra mim. Ela continuava linda e os dois anos que passou na Europa so tinha feito bem a sua pele, ela era o tipo de mulher que conseguia despertar desejo por onde passava loira, alta corpão de olhos típicamente singular cor de mel que eram do seus que me fascinavam. Rebecca era a terceira de quatro irmãos a mais paparicada, mais mimada por seu a filha mais nova, os demais eram casados e nao moravam mais com os pais ela é seu irmão mais novo Igor eram os únicos solteiros.

Quando eu a vi veio-me tudo a cabeça como um flash, cada momento que passamos juntas, ela veio acompanhada, dizia ser seu noivo sei lá! Cono sempre ela continuava comprometida com alguém, odiava ter que ficar sozinha dizia ela.

Com tudo isso acontecendo e ela voltando pra me assombrar, lembrei como um filme todos os momentos que passamos juntas antes dela se despedir de mim ir pra europa. E vou começar contando da vez que ela me torturou com seus gritos de prazer , que não, não foram comigo!

Era agosto de 2011 uma sexta feira, ainda me lembro como se fosse ontem, odiava ter que lembrar dessa noite, foi também a noite que ela me beijou pela primeira vez. A gente resolveu ir pra boate, como sempre, muita diversão, muita droga e sexo a gente dançava e de longe ela já paquerava um cara o que me deixava com raiva, desse jeito maluco dela de ser, de sempre ter que ficar com alguém sempre que nos saiamos. Ela já estava meio tonta das tequilas que tomou e do LSD que corria seu corpo é do nada me tascou tremendo beijo no escuro da boate, dizia ela que pra se despistar de um carinha que tava perseguindo ela, e aquela fumaça que inebria a cena até aí tudo bem, eu gostei do beijo, surpreso, mas de repente tudo ficou fora de contexto e pra ela foi uma mistura de enjôo com tontura e ela correu paro banheiro mais próximo pra vomitar, massa nosso primeiro beijo e ela foi vomitar me sentir péssima depois é como se não bastasse naquela noite ainda começou a chover, fomos em direção do carro ela estava agarrada no carinha que não parava de paquerar e eu ainda pasma com beijo e com gosto dele entrelaçado entre meus labios, eu tive que dirigir, era a unica sóbria do grupo e ela foi se agarrando com carinha no banco de trás quase que se comendo e eu ainda tinha que assistir aquela cena deplorável, então fomos eu ela é o tal cara pra sua casa de praia, ela queria ir pra lá, por mais que eu dissesse que ela não estava bem pra gente ir pra casa e deixar o cara numa esquina qualquer, mas ela insistia e gritava feito louca dentro do carro, eu não tive outra opção a não ser leva-la pra onde queria. Chegando lá foi aí que me angústia começou ela foi pra um dos quartos, com tal cara Isaac nome dele muito bonito por sinal, mais tinha cara de homem que só fica com mulher por dinheiro, pois é, subiram os dois pró quarto, e eu não podia falar nada, só ficar com minha angústia e meu ciúmes que estava gritando a 100% dentro de mim.

Idas e Vindas Nesse Louco Amor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora