A Babá

Olívia viu!

POVS MONICA

No outro dia, Domingo. Sair para um barzinho com alguns amigos, bebi pouco. Pois, amanhã é Segunda-feira e vou pra casa do Otaviano, não posso chegar lá de resseca, né?

Na volta pra casa, eu acabei ficando com o Rafa, sabia que isso iria acontecer. O papinho dele falar que ele e a Dri terminados e ele vir pro Rio já não estava me cheirando muito bem.

Segunda-feira, 08:00AM

Me acordo meu despertador, me levanto, abro as janelas para entrar o sol dentro desse quarto, pego um roupão e vou pro banheiro. Depois de meia hora eu saio do banho, me arrumo, tomo café da manhã, dou comida para minhas filhotas, arrumo o quarto. Saio de casa para a casa do Otaviano. Chegando lá, a Olívia não tinha ido para aula.

- Qual o motivo de não ir para a aula hoje, hein mocinha? - Eu falei a pegando no colo.

- Estou gripada e dor de cabeça.

- Já tomou remédio? - Olívia nem respondeu, Otaviano a interrompe.

- Não tem tem remédio aqui, Monica.

- Mas, que tipo de pai é você? Se não tem remédio, compra, uai! - Ele dá um meio sorriso.

- Vou lá comprar, tá? - Eu e a Olí assentimos com a cabeça.

Ele sai, subo com a Olí até seu quarto, ela estava precisando tomar banho. Até isso o Otaviano não fez.

- Tia, o papai ficou meio tristinho, sabia?

- Porque? Só porque dei uma bronca nele por não ter comprado remédio pra você? Não, Olí. Se você está doente, tem que tomar remédio.

- Tá bom.

Lhe dou banho, lhe arrumo. Descemos, preparei o almoço, Otaviano chegou e eles almoçam Pai e Filha. Olívia sobe para seu quarto me deixando sozinha com o Ota.

Enquanto eu tirava a mesa, percebi o olhares de Otaviano em cima de mim. Fui pra cozinha e ele veio até a mim.

- Porque falou comigo hoje mais cedo? - Se encosta no balcão.

- Ainda pergunta? Otaviano, sua está doente, direito seu comprar remédios. - Falei e continue lavando a louça.

- Desculpas, se não fosse você ela estaria piorado. É que sempre quando a Olí estava doente era a Flávia que cuidava dela. - Ele foi falando e eu assetindo.

Termino de lavar a louça, enxugo minhas mãos no pano de pratos. Estava prestes a passar do balcão, quando Otaviano me puxa pelo braço.

- Ei, me solta! - Me solto.

- Deixa de ser marrenta, - Me puxa novamente, desta vez pela cintura. - Para de fugir. Só quero terminar o que começamos.

- T-terminar? O-o que? - Falava com olhos fechados e gagueijando, sentindo sua respiração próxima a minha boca. Quando iria me beijar, eu desviei. - Eu não quero, por favor... me solta, Ota...viano.

Segurou meu rosto, olhei em seus olhos e nos beijamos. Páramos o beijo quando escutamos alguns passinhos.

Era a Olívia descendo a escada, nós afastamos. Com certeza ela deve ter visto esse beijo. Meu deus, o que ela vai pensar de mim?

- Aconteceu alguma coisa? Vocês estão estranhos.

- Nada, é... é, que... nada! - Atrapanhei toda.

- Nada, filha. Estava só falando pra Monica que ela já pode ir embora. Não vou trabalhar agora a tarde. - Olívia cruza seus braços.

- Tá bom. É, que está na hora do meu remédio, só vim beber.

- Ah, claro!

Busco seu remédio e ponho algumas gotas num copinho, e ela bebe de uma vez fazendo careta. Riamos.

- Bom, eu já vou indo. - Falo colocando meu celular no bolso.

Olívia vem correndo até mim, que estava parada. Ela me dá um abraço e me agacho.

- Tia, eu vi você e o papai se beijando. - Ela me dá um beijo em minha bochecha e sai correndo.

- Ai, meu deus! - Ponho a mão na testa.

Otaviano vem até mim, e se despedimos com longo abraço.

- Tchau... - Desfizemos o abraço e olhei em seus olhos.

- Tchau, caipira! - Nós ríamos e eu fui para o elevador.

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Oi, oi, gente! Pois é, eu voltei! Bom, não poderia de deixar essa sem continuação, né? Estava sumida, pois, minha vida está muito corrida e também outras coisas que aconteceram comigo esses dias e estou resolvendo já. Também, estou lendo as 60 atualizações que chegou no meu celular, isso também é a demora para atualizar. Enfim, gostaram? Espero que Sim. Beijos, e até a próxima!