- Eu não vi ele ligando.
- Porque a lente do seu óculos venceu Rita, ele ligou sim. - Disse revirando os olhos.
Minutos depois o motorista chegou, entramos todos no carro, deixamos o pessoal primeiro para não descofiarem de nada e depois fomos pra casa. Entrei em casa e vi a Joana com roupa de academia, passei por ela, mas ela me chamou.
- Como foi o trabalho?
- Foi ótimo, por que?
- Hum, só queria saber.
- Legal. - Disse e sai subindo as escadas, entrei no quarto e me joguei na cama.
Ali eu passaria o restante da minha tarde, apenas dormindo.
- Ana viada! - Leo entrou no quarto gritando e sentou no canto da cama.
- Leo eu iria dormi sabia? O que você quer.
- Vem cá, olha isso. - Ele se aproximou de mim e me mostrou uma foto.
Na foto meu pai estava abraçado com um mulher loira, mas eu não via seu rosto apenas seus cabelos, e eu sabia que não era a Joana porque os seus cabelos são pretos. Então poderia ser minha mãe e apenas com esse pensamento meu coração se aperta.
- Leo será se...
- Eu não sei.
- Onde você achou isso?
- No livro que o papai estava lendo e ele foi no banheiro e eu....- Ele levantou da cama abruptamente. - Ele já deve ter voltado.
Nós saímos correndo descendo as escadas, a sala estava vazia para nosso alívio e então nos aproximamos e quando iria pegar o livro ouvimos uma voz:
- O que estão fazendo?
- Olha Ana que livro bonitinho. - Leo disse pegando a foto da minha mão e enfiando dentro do livro.
- Que isso Leo? Fala direito.
- Tudo bem pai. - Ele abaixou a cabeça. Revirei os olhos, quando o Léo vai sair do armário?
- Afonso a gente vai a uma festa hoje.
- E quem deixou?
- Eu quero ir também, preciso pegar mulher. - Cris falou quando se aproximou.
- Então vai somente os garotos, e a Ana Paula não vai.
- Sério isso?
- Sim, e você vai me obedecer. - Afirmou cruzando os braços me olhando com um sorriso esperto.
Apenas dei de ombros e fui andando em direção as escadas, ele me olhava sem entender e eu simplesmente sai e fui andando até meu quarto. Peguei a minha caixa de som e minha guitarra, coloquei meus fones e aumentei no último volume, em seguida tranquei a porta e comecei a tocar.
Olhei no relógio e já se passaram dez minutos apenas continuei tocando e vejo a porta ser aberta, meu pai entra totalmente vermelho e suado, meus irmãos aparecem sorrindo, em seguida, a Joana e então a Polícia entra no meu quarto. Eles falavam alguma coisa, mas eu não escutava apenas tocava mais ainda.
- Falaram algo? - Perguntei tranquilamente depois que parei de tocar, tirei os fones e eles continuavam a me olhar incrédulos.
- Esse som está muito alto, os vizinhos estão reclamando.
- E o que eu tenho haver com isso?
- Você está me desrespeitando mocinha? - O policial deu um passo a frente e eu abri um sorrisinho.
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S.O.S Colégio Interno
Teen FictionAna Paula Bastille foi obrigada pelo pai a estudar em um colégio interno. Ele quer que ela seja doce, gentil e educada. Mas essas características estão longe de fazer parte dela. Uma garota marrenta, barraqueira, sincera e verdadeira que tenta se pa...
Capítulo 19
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