CAPÍTULO 3

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CAPÍTULO 3


— Não, desse jeito não — Helena gemeu de frustração

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— Não, desse jeito não — Helena gemeu de frustração.

— Do que você está falando? — eu perguntei, minha mente parece que tinha travado. Eu não conseguia assimilar nada.

— Foi o que eu te disse, sou um lobisomem e, por uma bizarrice do destino, você é a minha companheira. A humana marcada como minha.

— Hã? — eu não sabia se ria, se tinha um ataque histérico ou chorava. Aqueles loucos iam me matar, não tinha outra explicação.

— Eu fui tão rude assim com você? — Caio perguntou para Helena.

— Não, na verdade você foi um amor. Theo que é um ogro! — então ela se virou para o Theo — Você estragou todo nosso plano! Nós íamos nos encontrar com ela hoje à noite e você ia tentar uma aproximação civilizada!

— Tive que mudar os planos, ela sofreu uma tentativa de assalto, precisei intervir — ele deu de ombros — Mesmo que ela não tenha me agradecido ainda.

— Ah Meu Deus! — Helena veio para perto de mim — Você está bem? O bandido fez algo com você? Quer se sentar?

— Não. . .eu estou bem. . . — respondi ainda aturdida.

— Acabou com ele? — Caio perguntou levantando a sobrancelha.

— Sem dúvida — Theo respondeu do mesmo jeito.

— Theo! — Helena bateu no braço dele — Seu insensível! Ela passou por um momento horrível e você a trata assim? É um idiota mesmo! Me desculpa Eve — ela se virou pra mim — esses garotos são uns trogloditas, mas não deixe que isso te impressione. Às vezes agem como selvagens, mas são bons, na maior parte do tempo.

— Eu ainda não entendi o que está acontecendo — eu disse.

— Theo, melhor ter essa conversa em particular — Caio disse — Vão para o quarto e conversem, se precisarem, estaremos aqui.

— Ok — Theo já me pegou pelo braço e saiu me puxando.

— O que? Tá louco? Me solta! — eu tentava me soltar, mas ele ia me arrastando.

— Eu adoraria ver essa conversa — foi a ultima coisa que ouvi Caio falando antes que Theo me puxasse escada acima.

— Onde estamos indo? — eu perguntei, já tinha desistido de me soltar, ele não parecia ser tão forte olhando para ele.

— Meu quarto — ele resmungou — ou "nosso", não sei.

— Eu não quero ir para o seu quarto! E por que ele seria nosso?

Despertar - Marcados  (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora