1.2 | O dia que eu conheci você

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As ruas de Seattle estão vazias por causa do horário e da chuva de mais cedo e agradeço aos céus por isso

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As ruas de Seattle estão vazias por causa do horário e da chuva de mais cedo e agradeço aos céus por isso. O trânsito fica caótico quando as ruas estão secas e quando está no final do dia, mas hoje é um dia chuvoso em Seattle.

Para a minha sorte consegui um táxi assim que cheguei do lado de fora do meu prédio. E agora estou a poucos metros da enorme empresa Welling e só consigo desejar que alguém legal me entreviste hoje.

— Nós já chegamos, senhorita — avisa o taxista.

Pago pela corrida e saio do táxi.

O majestoso prédio diante de mim é um dos maiores prédios de Seattle e certamente é um dos que mais produz dinheiro todos os anos. O edifício é revestido de espelhos e pessoas elegantes entram e saem pelas porta de vidro da empresa e pela primeira vez na minha vida estou vestida como essas pessoas.

Desvio o olhar do prédio e caminho em direção a entrada. Ao entrar na empresa, noto que tudo é bem decorado e tenho cem por cento de certeza que muito dinheiro foi gasto para deixar esse lugar tão magnifico assim.

Uma mulher me entrega um crachá escrito "entrevista" para mostrar que sou apenas alguém que vai fazer uma entrevista de emprego aqui. Após ela me dar o crachá, sigo com passos rápidos até o elevador e toco o botão para o vigésimo terceiro andar — que é o andar aonde será realizada a minha entrevista.

Evito a todo custo olhar para a minha imagem refletida no espelho, porque a mulher que está refletida nesse momento não é a Olívia que estou acostumada a ver todos os dias. A mulher que está refletida no espelho parece disposta a enfrentar o mundo e eu não sou dessa forma.

Desvio o olhar do espelho para os papéis que estou segundo nesse momento. Além do meu currículo, eu também trouxe alguns projetos que fiz quando estava no estágio. Eu tenho muito orgulho do meu currículo.

As portas do elevador se abrem no vigésimo terceiro andar e eu respiro fundo algumas vezes antes de sair. Uma mulher loira sorri para mim ao me ver saindo do elevador e ela certamente já está esperando por mim.

— Senhorita Stoner?

— Sim — respondo tentando dar um sorriso, mas sai como uma careta.

— Seja bem-vinda a empresa Welling. A sua reunião com o senhor Brent Welling foi mudada para uma reunião com o senhor Kelvin Welling. O senhor Brent pede desculpas por não poder comparecer, mas ele teve um pequeno imprevisto. O irmão do presidente é que fará a sua entrevista — ela diz. — Senhorita Stoner, ele já está a sua espera.

Maneio com a cabela e sigo a secretária pelos corredores da empresa até chegar a sala do senhor Kelvin Welling. Agradeço aos céus pela sala dele ficar no mesmo andar que estamos nesse momento, porque me sinto meio claustrofóbica ao pegar o elevador.

A secretária loira bate na porta duas vezes e logo uma voz soa do lado de dentro nós pedindo para entrar. Ela abre a porta para mim e agora está na hora de assumir a minha postura profissional.

Sua por contrato - LIVRO 1 [DEGUSTAÇÃO]Where stories live. Discover now