Surviving New Orleans - Klaus Mikaelson

Ride

–Eu não acredito que você esta morando com os vampiros originais! – Kate repetia  no telefone, enquanto terminava de desfazer minhas malas- como é o seu quarto?

–Grande, luxuoso...- olhei pra cama na minha frente- e tem uma cama grande e macia no meio.

–Uhm...– ouvi seu tom malicioso-parece tentador.

–Nem começa - disse séria, ouvindo ela rir- você pode vir me visitar qualquer hora.

–Eu sei, você acha que eu perderia a chance de ir ai? – ela disse empolgada-  além do mais, você não vive sem mim.

–Convencida!

–Eu posso – disse rindo - agora eu tenho que ir, vou fazer um tour pela cidade, tchau.

–Tchau, divirta-se.

Hayley bateu na porta entre aberta com um sorriso amigável no rosto.

–E aí, já conseguiu já conseguiu arrumar suas coisas?

–Quase. E então, alguma ideia do que fazer pra passar o tempo?- disse, terminando de guardar minhas roupas.

– Na verdade, eu tenho - ela falou animada- preciso ir até Bayour ,  você podia ir comigo.

–Bayour?- falei surpresa- o que você quer fazer lá, a gente não tinha que ficar aqui?

–Minha família, os lobisomens,  vivem lá- ela disse, dando um sorriso cúmplice- eu não sou do tipo que segue ordens e tenho a impressão que você também não. Então, você vem?

–Diria que é o melhor convite que eu recebi hoje - talvez o único, sorri- como é que gente sai daqui?

Sair do complexo foi fácil . Os vampiros de guarda estavam preocupados com aqueles que entravam, não com quem saia . Só tivemos que agir como se nós pudéssemos sair da li, e pronto, pé na estrada.

–Viu, nós conseguimos - Hayley falou sorrindo, enquanto eu dirigia.

–Pensei que seria mais difícil- falei surpresa.

–Em geral é, mas as bruxas deixaram Klaus ocupado, pelo menos o suficiente pra nós. 

...

Chegamos a Bayour,  para alivio meu, sem nenhuma intromissão das  bruxas. Também, que bruxa seria idiota pra atacar num lugar cheio de lobisomens?

Caminhamos até um homem, bonito e alto, com cabelos castanhos.

–Hayley !-disse animado.

–Jack- ela também parecia feliz em vê-lo, eles se abraçaram carinhosamente.

–Jack, essa é a Ariana - ele tinha uma belo sorriso- Ariana esse é o Jackson.

Conheci alguns dos amigos de Hayley. Na verdade eles eram mais interessantes do que eu havia imaginado. Aqui parecia ser um lugar legal, sempre gostei de lugares ao ar livres.

A sensação esquisita no estomago aumentava cada vez mais. Fui em direção ao píer, perto do lago, tentando me acalmar. Levei um pequeno susto quando o celular vibrou no meu bolso.

–Alo? –o numero era desconhecido.

–Onde vocês estão?– ele estava bravo.

–Klaus – como será que ele conseguiu meu numero?  - eu e  Hayley viemos dar uma volta, mas não se preocupe, estamos bem.

–Tudo bem?– ouvi sua risada irônica- as bruxas estão armando algo e vocês saíram da proteção da minha casa. Estão dando a chance perfeita para o inimigo, então me diga agora onde estão ou...

–Olha, a gente já esta voltando, tchau - o interrompi, desligando rapidamente.  

Não queria que ele tivesse a chance de me ameaçar por telefone, se isso fosse que acontecer que fosse pessoalmente. De preferencia me dando a chance de fitar seus lindos olhos azuis.

Fui até Hayley e o Jackson, que pareciam estar envolvidos numa conversa séria.

–Desculpa interromper, mas a gente precisa ir -falei preocupada.

A ameaça das bruxas me preocupavam, mas não tanto quanto Klaus.

Hayley assentiu, compreendendo rapidamente. Nos despedimos e fomos pro carro.

–Klaus?-ela questionou.

–Sim, ele parecia meio bravo no telefone - disse, deixando transparecer toda a minha preocupação -  as bruxas estão armando algo e ... posso ter desligado o telefone na cara dele.

–Não se preocupe, ele não vai fazer nada demais - ela riu divertida- bem, ele pode  te ameaçar, mas te protegerá do mesmo jeito. Aliás, Klaus não seria o ele mesmo se não fizesse ameaças.

–Então você o conhece bem?- perguntei, a curiosidade me consumindo-  vocês vão ter um filho juntos e ... não ouvi muita coisa boa sobre ele.

–Klaus pode ser cruel e perigoso, mas ele esta fazendo de tudo para proteger nossa filha- sua gratidão estava clara - isso é tudo que importa.

Tudo bem. Klaus pode ter seu lado do mal, mas esse gesto com a filha revela que ele tem um lado bom.Olho pra a estrada a minha frente, desejando poder conhecer esse lado do tão temido Klaus Mikaelson.

 De repente, eu o vejo. O homem parado no meio da estrada, com uma esta em mãos, e seu olhar nada amigável.

–Me diz que você esta vendo o mesmo que eu !- disse, sem desviar o olhar do homem

–Mikael -ela disse assustada.