Capítulo 01

11K 762 135
                                    

Sem correção...

* Espero que gostem... É um pouco diferente do meu estilo.


Michele

- Hã? – Gritei virando-me para o JC. – O que foi?

- Eu te fiz uma pergunta?

- Eu não me lembro. – Enquanto fingia, preferi disfarçadamente retirar o que quer que fosse de dentro da caixa e segurar na mão. Era um anel lindo. Deixei a caixinha junto às compras que trazia da padaria.

- Perguntei quem era o cara com quem estava falando aí de fora? – Ah sim... O bonitão do carro.

O JC tem essa mania. Ele me protege desde os catorze anos quando me encontro à beira da morte. Me chamo Michele, tenho dezoito anos e trabalho como stripper na casa noturna Milady. Eu não tenho família... O JC me tirou das ruas. Das drogas. Ele me tem como uma filha. Minha mãe faleceu eu fiquei sozinha acabei conhecendo uma turma da escola, a pior parte, abandonei a escola. O conselho me levou para uma abrigo e em pouco tempo encontraram uma tia minha. Não adiantou eu fugi e foi pior uma prima me apresentou umas amigas barra pesada com drogas pesadas. Por isso eu digo que ele me salvou mais isso não dá o direito dele ficar gritando comigo pow...

- Era um cliente... – Menti na cada dura. Queria saber se ele tinha ciúmes de mim. Ele deu dois passos em minha direção e passou a língua sobre os lábios. As meninas começaram a descer. Elas adoravam quando a gente brigava, era frequente.

- Você não tem cliente, se esqueceu?

- Agora decidi que vou ter. Esqueceu-se de que disse que quando eu completasse dezoito poderia fazer da minha vida o que eu quisesse?

- Fez dezoito semana passada. Ainda nem pegou seu documento de maior de idade. Ainda é uma criança. – Ele adorava me irritar me chamando de criança. – Agora seja boazinha e diga o que o homem queria de verdade.

A Milady onde trabalho como stripper é uma casa noturna muito famosa. Ano passado ela foi considera uma das mais seletas em termos de clientela. Por isso existe um falso processo de seleção para que as mulheres possam entrar aqui. Na verdade digo que é falso porque eles escolhem quem eles querem. São dois sócios. O JC que eu decidi que será meu futuro marido e quando eu coloco algo na cabeça ninguém tira. E o Santinni. Uns dizem que solteirão convicto. Outros dizem que ele é gay. Porque nunca o vimos com mulher alguma. Mas segundo o JC é coração partido. Também não me interessa, ele não é meu foco nem meu objetivo, mesmo sendo lindo como é.

- O rato comeu sua língua de repente Michele?

- Só estava pensando por que não acredita em minha quando digo que é um cliente.

- Olha para você garota. Recém saída das faldas. – As meninas riram com ele. Claro são um bando de invejosas. Loucas para me verem longe dali. Odeio que riem de mim.

- Do que estão rindo? Suas branquelas azedas. Acham porque são brancas desbotadas tem mais chances que eu de conseguirem clientes em potencial? – Elas se calaram na hora. Por quer ver as pessoas preconceituosas é você tocar em algum assunto de preconceito. Elas logo começam a falar que não são. Ele também parou de rir.

- Não é isso e você sabe que aqui ninguém trata ninguém com diferença sociais e nem de cor Michele. Só estamos falando que você ainda não tem experiência suficiente. Na verdade você ainda não tem nada.

- É Mika... Mal sabe se vestir e falar. – Uma loira aguada chamada Lucy entrou no assunto. O que estava dizendo que eu era burra?

- Quem te chamou na conversa filhinha? – Coloquei a mão na cintura e esperei que ela descesse eu ia dar uns bons tapas naquela cara dela. Mas ela não se arriscou e ele continuou.

Refugio SecretoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora