Prólogo

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Alexei

Destino.

Uma coisa engraçada.

Alguns o temem, vivem tão preocupados com o futuro que se esquecem de viver o hoje.

outros acreditam tanto nessa coisa de que "nada acontece por acaso, tudo é obra do destino" que cometem atitudes tão estúpidas.

"Ah foi obra do destino que eles se conhecessem naquela estação de trem..."

Pff, ridículo.

Engraçado que essas pessoas que crêem em predestinação, mesmo assim olham duas vezes antes de atravessar a rua.

Eu não acredito no destino.
Eu sou o próprio destino.

De acordo com a minha vontade, pessoas vivem ou morrem.
Não sou um monstro, mas sou temido.
Não sou um herói, mas já existem lendas a meu respeito.

Sou o dono do mundo. Eu governo no lado obscuro. Sou o príncipe do submundo.

É assim que deve ser.

Sou o último de uma dinastia sangue azul russa. Devo honrar meu sobrenome.

Meu pai fez muitos velhos perderem o sono, e muitas crianças terem pesadelos.

Devo ser maior que ele.
Não importa minha opinião. Não importa o que eu realmente quero.

Meu nome é Alexei. Sou o último Romanov vivo. Sou um Vor, e no mundo das bratvas meu pai era conhecido como o próprio Diabo. Eu sou o filho do Diabo.

Até ela aparecer.

Ela é gentil. Ela é nobre.
Ela é a única que consegue trazer a tona o melhor de mim.
Ela consegue fazer um demônio ter sentimentos humanos.

Ela é uma ave ferida. Uma cotovia vulnerável.
E é minha para proteger.
Proteger de tudo. Inclusive de mim mesmo.

Cassita

Minha vida era uma rotina diária. Do trabalho para a casa. Da casa para o trabalho.

Não tenho vida social. Não tenho um namorado.
tenho meu irmão. Ele é a única família que me restou.
As vezes sinto falta de alguém. De algo diferente.

Até ele aparecer.

Ele virou meu mundo de cabeça para baixo. Bagunçou tudo.

Meu nome é Cassita Jones. Sou uma simples secretária num escritório renomado.

Sou invisível dentro, mas com ele me sinto viva. Especial.

Mas isso é errado.

Ele é um criminoso. Ele é frio.
Ele mata por puro prazer.

Eu sempre fui a garota certinha. Sempre segui todas as regras, nunca nem ao menos ultrapassei um farol vermelho.

Isso não me protegeu da traição. Da pior traição de todas.

Eu não quero mudar, mas as circunstâncias me forçaram a isso. E nesse turbilhão, acabei apaixonada pelo cara errado.

Não quero viver um amor bandido. Mas parece que meu coração não sabe obedecer.

Ele é um monstro.
Entretanto é o meu monstro.

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