─ Ela programou de sair com umas amigas. Acho que terá sua despedida de solteira hoje.

─ Tudo bem. Nos vemos depois. ─ Avisei, desligando logo em seguida após nos despedirmos.

Depois que me arrumei com uma roupa mais casual, deixando de fora a gravata e o terno e colocando a camisa social com alguns botões abertos e a calça preta social simples e de certa forma justa, saí de meu apartamento e desci até o estacionamento, caminhando em direção a meu carro. Não precisaria dos serviços de Richard naquele dia.

Pouco tempo depois, eu já me encontrava na estrada em direção a casa de George. Não precisei enfrentar trânsito algum para isso. Quando o encontrei, parado em frente a seu jardim, com um sorriso no rosto a minha espera, dirigi em direção ao local onde Louis e todos os convidados esperavam por ele.

Tentei entretê-lo com uma conversa sobre Meggie e Anne para que não percebesse para onde eu dirigia. Por sorte, George parecia distraído demais para notar o que acontecia na estrada. Meu irmão falou mais do que eu, como sempre acontecia, durante todo o caminho e, quando finalmente chegamos, sua expressão confusa se tornou presente.

─ Onde estamos?

─ Na festa da casa de campo de um sócio da empresa.

─ Achei que ocorreria em pub da cidade.

─ E por que pensou isso?

─ Não sei, talvez porque vocês vivem na cidade...

Caminhamos até a entrada. Não havia sinal de ninguém por ali. George me lançava olhares confusos até o momento em que chegamos dentro da festa mais silenciosa que alguém poderia presenciar. Ao som de nossos passos, todos revelaram sua presença na escuridão que antes dominava a enorme casal alugada. Amigos de infância de George, colegas de trabalho e alguns primos nossos. Avançaram para meu irmão que me lançou um olhar de que aquilo teria volta e o afastaram de mim, levando-o até onde as bebidas estavam.

Procurei por Tomlinson no meio daquela multidão.

Eu ainda não havia visto um sinal de sua presença, mas tinha absoluta certeza de que estava ali.

Um de meus primos, Matty, ofereceu uma garrafa de cerveja assim que passou ao meu lado, logo caminhando em direção às mesas onde alguns jogavam pôquer e outros jogos de cartas. Peguei-a e tomei um grande gole, olhando distraído para todos os lados.

Encontrei Tomlinson menos de um minuto depois em uma roda de conversa animada com amigos de George. Niall Horan também estava ali. Pelo pouco que eu soubera, Horan ajudara Tomlinson nos preparativos e parecia tão animado quanto ele. O loiro me vira à distância e sorriu como se me conhecesse o suficiente para isso, abandonando o grupo e caminhando em minha direção.

─ Harry Styles, certo?! ─ Acenei positivamente.

─ Niall Horan.

─ Isso mesmo. ─ Ele sorriu tanto quanto George costumava fazer. ─ Você é o irmão de Meggie... Ela é uma das alunas mais queridas que eu já tive. Até me desenhou certa vez.

─ Meggie costuma desenhar as pessoas com quem se apega.

─ Louis ganha um desenho por dia dela. ─ Comentou descontraído e comecei a ouvir mais atentamente, tomando mais um gole de cerveja. ─ Você sabe jogar pebolim?

─ Oi?

─ Pebolim. ─ Apontou para a mesa na sala de jogos. ─ Sabe jogar?

─ Conheço as poucas regras que tem.

─ Quer jogar uma partida? ─ Olhei-o confuso, desviando meu olhar para fitar Louis que ainda conversava distraidamente. ─ Vamos lá. Desde que cheguei, procurei alguém que quisesse e só recebi negativas. Nem Louis quis jogar comigo... Falou que só faria isso mais tarde. Talvez se ele ver que arranjei alguém como rival, talvez junte-se a nós.

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