"Merda," Louis sussurrou. Ele levantou um dedo para Liam enquanto trilhou atrás deles. "Eu - Eu já volto."

"Isso só vai demorar um segundo, Tommo! É sobre amanhã!" Liam gritou atrás dele. "Cheque seu Outlook, por favor..." foi a última coisa que Louis ouviu quando abriu fortemente a porta do Lobby Oeste.

Estava deserto, é claro.

"Porra." Ele virou em um círculo, procurando por pistas a respeito de caminhos que eles poderiam ter ido. Não havia nenhuma.

Meia hora depois ele estava caído em um assento no tubo, agarrando Trovão ao seu peito e estufando, desconfortável e infeliz. Ele checou o escritório de Styles em St. Luke's e então caminhou para o Barbican para checar lá também - absolutamente nenhum sinal dele nos dois lugares. Louis virou sua cabeça para a frente do trem, olhando para a janela enquanto tentava olhar através de seu reflexo e olhar para as paredes do túnel além dele.

Amanhã. Ele falaria com Styles sobre isso amanhã. Ele só tinha que esperar; era apenas uma noite.

Por que você está fazendo disso tanta questão? ele se perguntou, olhando para suas pupilas enquanto o trem passou em uma seção particularmente escura do tubo. O nó emaranhado de ansiedade em seu estômago embrulhou em resposta e uma série de imagens que ele estava tentando manter sob controle giravam em sua mente. Tantos pares de olhos decepcionados. Louis fechou os dele, rapidamente, com força. É sempre melhor não perguntar a si mesmo perguntas diretas, especialmente quando você sabe a resposta mas não quer admitir.

Porra. Ele apertou Trovão mais perto dele, como um urso de pelúcia em forma desajeitada. Não tenho nada para me sentir culpado, sério. Seus olhos abriram novamente e ele fez uma careta para a luz forte, que não faz jus do vagão. Sim, bom trabalho, Louis, como sempre. Apenas minta para você mesmo, esse é o jeito. Nada para se sentir culpado, não você. Uma sensação desconfortável familiar de auto-aversão tomou conta dele, fixando-se e fazendo-se em casa - o tipo onde ele desejava ter um cérebro completamente diferente, de uma pessoa totalmente diferente, que tinha memórias totalmente diferentes, porque eles tinham feito diferentes e melhores escolhas de vida. Porra. Talvez fosse apenas uma noite, mas provavelmente iria parecer como três semanas.

Ele estava certo, é claro. Chegou 01:00. Louis ainda tinha o mesmo cérebro, infelizmente, e não estava deixando-o dormir. Todas as memórias dentro dele estavam o mantendo acordado. Bem, era uma combinação de memórias, o ar quente-quente e seco-seco em seu quarto agora terrível, e seu pulso, que ele não conseguia escalar, não importa quantas vezes ele se virava. Independente da forma que ele posicionava a cabeça no travesseiro, lá estava batendo em seu ouvido: lub-dub, lub-dub, lub-dub. Harry Styles, Harry Styles, Harry Styles.

O rosto de Harry Styles no ensaio, com o rosto decepcionado. Ferido - essa é a palavra. Harry tinha sido ferido por Louis naquela tarde. Louis sabia disso. E deitado em sua cama com o rosto esmagado no travesseiro, seu incômodo de um batimento cardíaco vibrando em seus tímpanos, ele ainda não conseguia parar de pensar nisso. Mesmo que não fosse o que ele pretendia, ainda se sentia horrível. Certamente não tinha parado Harry de se sentir mal, e definitivamente não estava impedindo Louis de lembrar dos tempos em que era o que ele pretendia. Porque havia muitos desses. Memórias horríveis dentro de seu cérebro das vezes quando ele tinha machucado intencionalmente Harry Styles. Ele reconheceu aquele olhar esta tarde porque ele colocou lá antes, de propósito. Colocou em uma versão mais redonda, suave e completa. Harry era como um pêssego naquela época, tão doce. O estômago de Louis apertou com o pensamento, uma emoção ilícita correndo por ele contra sua vontade. Ele a sufocou rapidamente, com um grunhido miserável. Era a culpa que o estava mantendo acordado. Era isso, principalmente. Era isso completamente.

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