-Obrigado. – murmurei.

-Você tem um tempinho agora? Talvez sua hora de almoço?

Bem, estava mesmo na hora de eu ir almoçar, eu devia ter imaginado que ele apareceria nesse momento.

-Eu não quero atrapalhar... – ele começou a dizer, mas o interrompi.

-Não, tudo bem. – eu disse. –Posso sair para almoçar agora.

-Ok. – ele sorriu largamente. –Podemos ir em um restaurante que eu gosto muito e sei que você também vai gostar? Estou com o meu carro aí.

-Pode ser. – me levantei e peguei o meu casaco.

Eu não queria prestar atenção no quanto o meu coração estava acelerado naquele instante e nem no modo como o Harry sorria lindamente, como se eu estivesse lhe dando o melhor presente do mundo por simplesmente ter aceitado ir almoçar com ele.

-Ei, acho que não fomos apresentados formalmente ainda. – Niall se aproximou da gente daquele momento e esticou a mão para o Harry, que a apertou prontamente. –Sou o Niall, um dos melhores amigos do Louis.

-É bom poder te conhecer apropriadamente, Niall... – Harry sorriu. –Até porque o que mais o Josh faz ultimamente é falar sobre você.

-Ah, é bom ouvir isso. – Niall retrucou. –Mas já ouvi muito sobre você também.

-Imagino que nem sempre coisas boas. – Harry me olhou envergonhado.

-Bem, espero que você possa mudar isso agora. – Niall ergueu uma sobrancelha, quase como se o desafiasse.

-Farei o possível e impossível para isso. – Harry afirmou com seriedade enquanto olhava apenas para mim.

-Agora que as apresentações foram feitas, podemos ir? – vesti rapidamente o meu casaco e peguei a minha carteira e o celular.

-Claro, vamos lá. – Harry assentiu e eu me despedi do Niall, que sorriu encorajadoramente para mim.

Segui com o Harry para o carro dele, onde entramos rapidamente.

-Eu disse que precisava te entregar algo, mas pode ser na volta? – ele perguntou.

-Confesso que estou curioso, mas tudo bem. – acabei concordando. –E então, aonde vamos?

-Logo você verá. – ele deu uma piscadela brincalhona.

O caminho não foi muito longo, e conversamos apenas amenidades, mas não pude deixar de sorrir quando ele parou o carro em frente a um restaurante de comida japonesa.

-Você adora, né?! – ele murmurou.

-Sim, eu ainda adoro. – assenti, sem conseguir deixar de sorrir.

Era estranhamente bom e surpreendente me dar conta de como Harry ainda me conhecia melhor do que muita gente.

-Vamos lá. – ele me despertou dos meus pensamentos e eu assenti.

No começo não falamos muito, mas isso mudou depois de já termos sido servidos e começado a comer.

-Eu estou bem curioso para conhecer os seus irmãos, sabia?! – ele comentou. –Ernest e Doris, não é?

-Sim, eles são uns amores e estão crescendo tão rápido... Eu queria estar mais presente na vida deles.

-Aposto que você é um babão com eles. – ele brincou me fazendo rir. –Eu quase fui até a sua casa quando passei por lá antes de vir para Londres, sinto falta da Jay e das meninas também, nossas famílias sempre foram tão unidas.

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