Capítulo Cinco - Christopher

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— Compromisso onde? Não tenho nada anotado. Vocês não podem sair por aí marcando coisas e não dizer nada. Tem que me consultar.

— Esse compromisso não tem nada haver com você. Por isso não dissemos nada – falo com irritação.

— Estou ansiosa – ela fala rindo — Fico imaginando o que a Mad planejou. Aquela mulher é fora do sério.

Nesse momento ouço o sinal que indica mensagem no celular. Abro o e-mail da Vic e já faço a ligação.

— Boa tarde. Eu gostaria de falar com o diretor Hocker?

— Quem gostaria? – uma voz feminina estridente fala.

— Christopher O'Donnell.

— Só um momento, senhor – a linha silencia por segundos e uma voz masculina assume.

— Boa tarde, congressista O'Donnell. Em que posso ajudá-lo?

— Boa tarde. Quem aplicou a prova da senhorita Reed?

— Eu mesmo.

— Como ela se saiu?

— Muito bem. Tirou nota máxima em todos os testes aplicados. Mas também não era de se admirar, sendo filha de quem é, só poderia ser excelente.

Minha curiosidade é atiçada.

— Você conhecia os pais dela?

— Oh sim. Seu pai era Harold Reed, mestre em Matemática. Um homem fechado, não tinha amigos próximos, mas era um gênio. Resolveu alguns daqueles problemas insolucionáveis, teve alguns artigos em revistas especializadas. Quando a esposa ficou doente, acredita-se que ele foi perdendo a vida também, porque aquela mulher foi a única que conseguiu chegar nele. Bom, não tinha como a menina não ser extremamente inteligente.

— Anote meu e-mail e envie as notas para mim, por favor.

— Será feito, senhor.

— Obrigado, Hocker. Adeus.

Agora que me dei conta que estamos parados na pista do aeroporto. Saio do carro, ajudo Audrey e vamos para o jato. Sento no meu assento de costume, recosto minha cabeça para trás e fecho os olhos. Tenho que repassar exatamente como a convidarei para ser minha assistente pessoal, pois Madison não facilitará as coisas para mim.

Eu sei que não deveria trazê-la para trabalhar comigo se tenho a intenção de tê-la na minha cama. Não devemos misturar negócios com prazer. Mas desde que coloquei meus olhos nela, nada mais faz sentido. A imagem de Destiny dançando e outra de roupão, faz meu corpo acordar. Solto um gemido de frustração. O que diabos está acontecendo comigo?

*******************

O dia não passou rápido o suficiente para mim. O almoço foi demorado, pedidos, troca de favores, solicitação de privilégios. Isso me cansa e enoja-me. Saí de lá e fui para academia malhar, gastar minha energia, para não correr o risco de pular em cima da menina antes da hora. Sorrio com a ideia. Não seria nada mal pular em cima dela, claro, se eu quiser ser castrado pela Madison. Um calafrio estremece-me.

Entro no Secret de Garden e vejo o ambiente decorado com balões em preto e vermelho, tiras de papéis brilhosos caindo do teto. Na entrada somos recebidos com tequila, só entra quem bebe a dose. Os celulares, câmeras e afins, são colocados dentro de embalagens especiais e guardados com segurança. Apesar de ser uma festa somente para amigos, todo cuidado é pouco. Se o que acontece aqui virar notícia, todos estamos ferrados.

Prepararam o palco do meio para alguma apresentação. Há poucas pessoas trabalhando, somente Ramon no bar, três meninas servindo e nenhuma delas é Destiny. Passeio pelo lugar para ver se a encontro, mas infelizmente sou interrompido por Noah e Benjamin.

Your Destiny (Série Secret Garden - Livro 2) - DegustaçãoWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu