Epílogo

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Algum tempo depois...

As mãos de Sean estão por toda parte, queimando minha pele.

Deleito-me com a visão do seu corpo nu, com as caricias e suavidade de seu toque.

Quando sua boca se fecha em meu seio e seus dedos me tocam no meio de minhas pernas me contorço e gemo.

— Você está tão molhada, meu amor. — Sua voz é roca, cheia de luxúria.

— Você faz isso comigo, você me deixa louca. — Resmungo, quase morrendo com o prazer que é sentir seus dedos entrando e saindo de dentro de mim.

— Acredito que um dia eu tenha te prometido que seria mau com você. É isso que você que, minha linda?

— Si-sim, por favor, Sean. — Quase não consigo falar, preciso desesperadamente gozar. Sean está me deixando louca.

Sean então coloca mais um dedo dentro de mim, três ao total, e então ele começa. Ele me fode com seus dedos com tamanha rapidez, que não demora muito até que eu goze com tanta força que vejo pequenos pontinhos brilhantes.

— Oh meu Deus! Você é o melhor, meu amor, sabia disso? — Digo ao me recuperar do meu orgasmo.

Olho para baixo, para os olhos de Sean, ele está com a boca em meu mamilo e seus olhos fixos em mim. Ele sorri, me lambe uma última vez e desliza para cima, sua boca encontrando com a minha.

— Você é tão gostosa, preciso me enterrar dentro de você agora.

— Então venha, me foda, Sean. — Digo, abrindo minhas pernas ao máximo.

— Porra, Becca, assim eu não vou durar nada. — Ele diz e eu rio.

Sean se ajeita no meio de minhas pernas, ele segura sua ereção e a esfrega em meus lábios inchados e quentes. Então ele me penetra, devagar, até estar totalmente dentro de mim.

Dou um gritinho e me agarro aos lençóis.

— Você é tão gostoso, meu amor, tão gostoso. — Digo, gemendo e com os olhos fechados.

Senti-lo dentro de mim é uma das melhores sensações desse mundo. Senti-lo me alargando, me invadindo, me fodendo com força, do jeitinho que eu gosto.

— Você sabe que me tem na palma da sua mão, não é? Eu faço qualquer coisa por você, meu amor.

— E eu por você. — Respondo.

— Porra, tenho que me mexer agora ou vou ficar maluco. — Ele grunhe e começa a se mexer dentro de mim.

Não demora muito e Sean está batendo com tanta força contra mim que a cama balança e estrala, nossos gemidos são altos e eróticos.

Agarro-me em suas costas, arranhando sua pele enquanto sinto que ele me leva cada vez para mais perto da insanidade. E eu adoro cada passo que dou em direção a ela.

***

Acordo no meio da madrugada, Sean está dormindo de bruços ao meu lado. Enquanto dormia, puxei todo o lençol para mim – como sempre faço – e deixei Sean nu.

Passo uns bons minutos admirando cada curva do seu corpo, principalmente sua bunda gostosa.

Levanto-me, cubro meu corpo com o lençol e vou até a varanda. Abro a porta e sinto o vento gelado. Apoio-me nas barras de proteção e observo o navio que se estende por vários e vários metros.

Acho que nunca vou me acostumar com o quanto ele é grande, mesmo que eu more aqui agora. Quer dizer, moro por enquanto.

Sean me convenceu a tirar alguns meses de folga, algo como férias sabáticas, e agora vamos percorrer os oceanos juntos, conhecer o mundo juntos. E depois disso tudo eu voltarei para o meu laboratório, por que a realidade é que eu nunca vou conseguir abandonar aquele lugar.

Escuto passos e sinto a presença de alguém atrás de mim. Logo sinto braços me envolverem e não preciso olhar para saber que Sean está completamente nu.

Ele é tão sem vergonha às vezes. E eu adoro.

— Não consigo dormir sem você. — Ele diz antes de beijar meu pescoço.

— Eu adoro essa vista. — Digo.

— E eu adoro essa daqui. — Ele diz e puxa meu lençol, o arrancando do meu corpo e me deixando nua.

— Sean! — Exclamo.

— Achei que a essa altura você já estaria acostumada, meu amor. Afinal de contas, já transamos quantas vezes nessa varanda? Oito? Dez?

— Você é um depravado!

— E você adora. — Ele diz, posso sentir o sorriso em sua voz, suas mãos viajam por meu corpo e apertam minha bunda.

Sean começa a se esfregar em mim, o que me deixa excitada. Ele puxa minha cintura, me fazendo empinar a bunda para ele. Sinto sua ereção me provocando, se insinuando na minha entrada e gemo.

— Por favor.

— Acho que você vai gostar muito dessa viagem, meu amor. Prometo que ela será muito divertida. — Ele diz e então, em um único movimento, com força, ele me penetra por inteiro.

Meu gemido é carregado pelo silêncio da noite, enquanto o imponente navio quebra as ondas em seu caminho e Sean e eu seguimos rumo a mais uma aventura.

                                                                                                                                      FIM! 



Paixão a bordo (Livro 6)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora