Capítulo 9

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     Oiie gente tudo bom? Perdoem a demora, eu estava com bloqueio criativo e quando isso acontece o único remédio é esperar a mente colaborar!

  Boa leitura!

Acordei toda dolorida. Não era para eu ter dormido de tarde, parece que fui atropelada por uma manada de elefantes.

Me espreguicei devagar e levantei da cama. O relógio marcava 18h. Eu dormi demais!

Corri pelo quarto a procura de Finley e nem sinal dele. Aproveitei que estava sozinha pra me arrumar, afinal eu ainda tenho um jantar para ir.

Confesso que não estou animada. Juan é bonito e legal, mas não faz o meu tipo e muito menos eu tenho qualquer interesse nele além de seus serviços como motorista, mas era necessário fazer isso e no fim das contas não seria nada mal jantar com ele, na pior das hipóteses eu ter algo belo a contemplar.

Na frente do espelho do banheiro dei uma olhada em mim. Me arrumei de forma simples, um pouco formal até. Vestido azul escuro até os joelhos, sem decote exagerado, cabelo solto como geralmente uso e pouquíssima maquiagem.

Do nada eu me lembrei que eu tinha combinado de conversar com o mestre de obras na mesma hora que o jantar com Juan e por minhas contas os dois estariam chegando em breve. Eu não tinha o telefone de Juan e muito menos o do mestre de obras, e eu não podia desmarcar com nenhum dos dois.

Pensando um pouco nisso, peguei minha bolsa pequena e desci para a recepção. Pedi a moça que quando Juan chegasse, avise que ele me espere na salinha de que ficava no segundo andar perto do meu quarto pois eu tinha um assunto de trabalho muito importante a ser resolvido e urgentemente.

Ao mesmo tempo, eu fui esperar o mestre de obras no bar/restaurante do hotel. Um lugar público, afinal, não vou me encontrar sozinha com aquele homem.

Eu esperei sentada em uma das mesas e logo vi o homem chegando. Estava muito emburrado, ainda com a roupa de trabalho e fechou a cara mais ainda assim que me viu, e veio em minha direção.

-Pode se sentar por favor.

Pedi com educação e a voz firme.

-O que a senhorita quer comigo?

Perguntou incomodado. Eu tinha que por um freio nesse homem.

-Pra começar, quero uma boa explicação pra vocês ficarem tanto tempo sem trabalhar, sem avisar a mim.

Ele bufou com o que eu falei.

-Olha dona. As coisas dentro de uma obra não funcionam igual no escritório que trabalha. As pessoas cansam, precisam de uma folga. Homens insatisfeitos não trabalham bem.

Ele falava com calma, mas a voz era dura quase igual a minha. Quase acreditava no que ele estava dizendo se eu não tivesse visto que tipo de homem ele é.

-Claro que sei disso, exatamente por esse motivo vocês tem folga, horário de intervalo e são muito bem pagos. Além do mais, se estivessem precisando de algum descanso a mais, o certo seria pedirem ao responsável, que sou eu, não você. Em todo o momento eu me mostrei solícita a qualquer coisa que precisassem.

Expliquei. Ele pareceu ficar mais irritado com minhas palavras.

-Sim senhora. Isso não vai se repetir.

Informou. Ele não estava arrependido ou envergonhado.

Eu não sou a chefe de verdade, é Ethan, eu preciso mesmo falar com ele logo que possível, mas enquanto isso eu preciso mostrar a que eu vim aqui. Infelizmente, mesmo querendo muito, eu não podia despedi-lo assim, então eu pensei em uma saída melhor.

A aposta (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora