Fantasia à rotina

32 4 1
                                    

... e cantarolamos sem pejo, confiando nossos corpos nas chances foliãs cantadas, marcadas por apitos embriagados entre tantos sorrisos que guardei comigo e que compartilhei contigo.

Saltitantes e bambos,  seguimos pelas ruelas sem nome naquele bloco em que abafei a tristeza como quem cala a incerteza no rufar dos tambores, batidas de percussão. 

E sabíamos todas as melodias de cor. Elas irrequietas, elas todas bocas. Todas, não poucas, ganhavam vida nos sopros de alma dentro e fora dos instrumentos de metal banhado.

Fomos marchinhas, fomos escarnes, fomos o esquecimento ingênuo da rotina. Agora, somos uma quarta cinza em que a esperança do próximo bloco não morre, mas ganha cor para a próxima fantasia.

(Marco de Moraes)


Vous avez atteint le dernier des chapitres publiés.

⏰ Dernière mise à jour : Dec 15, 2017 ⏰

Ajoutez cette histoire à votre Bibliothèque pour être informé des nouveaux chapitres !

Fantasia à rotinaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant