Asgard nao me vai mudar

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Passados 1 semana

Aquela semana tinha sido uma das mais cansativas da minha vida. Tudo por causa da grande

Festa.

Tinha de estar maravilhosa, linda, perfeita, mas acima de tudo, altiva, respeitável e digna de um Deus.
Tive de aprender a andar, vestir como eles ect ect

Enquanto isso Thor andava mais protetor que uma galinha com um ovo. Não me largava um segundo e poucas eram as pessoas que podiam falar comigo à vontade.

- Estou muito cansada. - disse

- Então hoje não vais a mais lado nenhum. Ficamos os dois no nosso quartinho - ele disse abraçando-me a cintura.

- Sim... - eu disse com planos menos próprios.

Thor olhou torto para mim.

- Nós não vamos fazer essas coisas com o bebê na tua barriga... Não senhor, recuso-me! - ele disse largando me a cintura.

- Mas aqui não temos nada para fazer! - eu reclamei - preferia estar na Terra! Aqui não há filmes, não há series, não há café e eu ando a sonhar com café nos últimos dias, não há jogos não há nada.

- Se quiseres descansar dorme aí um bocado. - ele disse sentando-se no sofá.
Eu fui para o lado dele e agarrei-me ao braço dele Encostando-me. Passamos meia hora em silêncio mortal.

- Tens razão, aqui não se faz nada - ele concordou. - anda vamos passear.

Ele pegou-me ao colo e levou-me para fora do quarto.

- Isto parece tão mal! - disse - Mete-me no chão!

Thor pousou-me no chão e analisou-me.

Eu tinha continuado a recusar-me a usar as roupas dos Asgardianos, fazendo-me ficar completamente à parte daquele mundo sempre que saia para fora do castelo.
Thor atravessou para o meio do monte e o terreno começou a subir. Então eu comecei a ficar cansada. Thor pegou-me ao colo outra vez, mas desta vez pôs-me em cima dos ombros, o que tornou tudo mais interessante.
Durante a viagem eu tocava nas folhas das árvores e na cabeça de Thor.

- Estás te a divertir? - ele perguntou sem sinais de cansaço.

- Por acaso sim - respondi.

- Chegamos. - ele disse

Olhei.
À minha frente havia uma clareira. Era cercada por pedras altas, parecia um local fechado. Havia flores lilases altas e duas árvores que davam maças, entre elas havia uma rede para me deitar. Eu senti uma enorme empatia por aquele lugar.

- Eu era para te trazer aqui depois da festa, mas tu andas tão impaciente, que decidi trazer-te aqui hoje. - ele disse - fui eu que decorei.

Ele estava muito orgulhoso do trabalho que ele tinha feito.

Eu não merecia aquilo. Eu tinha o homem mais maravilhoso ao meu lado.
Lembro-me de ter 14 anos e não querer saber se os rapazes que eu beijava fumavam ou tiravam 5 a tudo, se gostavam de ser ousados ou ir com calma, se eram estúpidos ou românticos.
Eu ouvia as minhas amigas a falar do homem perfeito que elas tanto sonhavam e eu lembro-me de acha-las umas otárias infantis. O homem perfeito não existia. Eu acho que pensava isso por causa do meu pai que era um homem charmoso e rico. Mas que no entanto ia para a cama com imensas raparigas e no dia seguinte nem lhes ligava.

Mas o homem perfeito existia e ele estava à minha frente, era meu noivo e pai da minha futura filha.

Eu que nunca tinha pedido nada disto...

Do you really love me? - Thor/Tony Stark/AvengersWhere stories live. Discover now