Anahí obedeceu e avistou a crinolina em cima do sofá, junto com seu vestido de noiva.

- Temos que usar isso? - apontou a crinolina.

- Oh não, graças ao bom Deus não. Exceto nos bailes que o rei e a rainha tão e eventos formais, como casamentos. Foi ordem da rainha, a própria Isabel me contou o quanto odeia este aparato.

- Oh que alívio, deveras incomoda demasia. - Any suspirou.

- E então?! - Dulce sorriu e foi até o armário. - Qual destes vai escolher?

Anahí abriu a boca pasma ao ver tantos modelos na sua frente. Azuis, brancos, vermelhos, perolados, lilases, havia pelo menos uns quinze vestidos ali. Todos eram bordados, com pedras, rendas e outros enfeites. Pareciam tão delicados que a tarefa de coloca-los no corpo sem rasga-los parecia impossível.

- Quando... São todos meus?

- Sim, aqui na corte temos inúmeras modistas, o rei ordenou que os vestidos ficassem pronto até o dia de sua chegada. Seu marido, lhe comprou todos eles.

- Alfonso?! - questionou pasma. - Mas são muitos!

- És uma Infanta agora, deve vestir-se de acordo minha irmã. Mas não precisa preocupar-se logo irá acostumar-se com o modo de vida da corte e eu sou a encarregada de ajuda-la nesta tarefa.

Anahí sorriu se sentindo tonta com tanta informação. Em 24 horas sua vida havia virado do avesso.

- E então qual deseja usar?

- Alguma sugestão senhora Infanta? - Any cruzou os braços sorrindo.

- Sugiro o azul. Combina com a ocasião, representa a doçura de seu caráter e deixará seu marido fascinado.

- Então será o azul. - Any assentiu satisfeita.



O Duque levantou-se de sua mesa quando Manoela entrou em seu escritório trazendo a correspondência.

- Alguma notícia de minha esposa?

- Não senhor. Nenhuma novidade. - Manoela negou. - Faz dê mais alguns dias senhor Duque, sua esposa provavelmente chegou à corte na tarde de ontem.

- Está certo, tens razão, retire-se, por favor.

Manoela assentiu e com um aceno de cabeça deu as costas e saiu fechando a porta. Ao entrar no quarto de sua senhora ela viu o quarto impecavelmente em ordem. Juntou as mãos e orou.

- Que Deus a ajude e permita que nunca mais a senhora ponha os pés aqui.



Christopher riu encarando o primo que impaciente andava de um lado pro outro dentro do quarto.

- Quer causar um buraco no chão de madeira primo?

- Por que está demorando tanto? E por que tem que ser assim? Já estamos casados, Anahí é minha de todas as formas possíveis, porque não posso ficar com ela? - reclamou.

- Porque nosso tio gosta das tradições e ainda mais de segui-las à risca. Dê os minutos necessários está bem? - Christopher pediu.

- Acho que essa tradição já deveria ter se dado por encerrada.

- Os boatos sobre o seu retorno logo irá espalhar-se, deixe nosso tio fazer tudo como manda a tradição. Queres correr algum risco de perder-se de Anahí outra vez?

- É claro que não.

- Então não sejas teimoso e obedeça, em minutos estará com ela.

Uma batida soo na porta. Christopher a abriu e viu uma das empregadas do palácio.

Después de Ti ✔Where stories live. Discover now