- O que houve Mia?.
- Eu não queria falar na frente do Daniel, mais, tem dois policiais procurando por você lá em baixo.
- O que? Porque?.
- Você não vai acreditar!.
- O que? Conta!.
- O desgraçado do Devon está acusando meu irmão de ter sequestrado você.
- Ele não pode ter feito isso - rosno entre dentes.
- Mais fez!.
- Onde esses policiais estão?.
- Lá em baixo.
- Eu vou conversar com eles.
Desço as escadas da mansão e encontro dois policiais no inicio das escadarias.
- Bom dia senhores.
- Bom dia, sou o policial Arantes e esse é o meu assistente Souza.
-Muito prazer, em que posso ajudá- los?.
- É a Sra. Mitchel? - um deles pergunta.
O homem negro e robusto tem cara de poucos amigos enquanto o outro, moreno do sorriso simpático parece bem mais amigável.
- Sra. Breyner. Senhores - Daniel diz logo atrás de mim e segura a minha cintura com uma das mãos.
- O que querem comigo?.
- O seu noivo, Devon Mitchel dei queixa do seu sequestro ontem. Ele acusa formalmente o Sr. Daniel Breyner por isso.
- Em primeiro lugar, ele não é o meu noivo. E em segundo lugar, como podem ver, eu não estou parecendo uma mulher sequestrada. Estou? - cruzo os braços e me aninho mais no corpo de Daniel.
- Ihhh, está bem longe disso - o outro policial diz e não posso deixar de rir.
Arantes joga um olhar fatal para Souza que se encolhe e desvia o olhar.
- Está querendo dizer que o Sr. Mitchel mentiu? - Arantes pergunta.
- É exatamente isso que estou querendo dizer - digo firme.
- Por quais razões? - insiste.
- Dor de cotovelo. Eu o abandonei para ficar com Daniel e ele está querendo se vingar.
- Acho que minha mulher já foi bem específica nos fatos, Sr. Arantes - diz Daniel seriamente.
- O que foi isso em seu Tórax, Sr. Breyner?.
- Bom, já que o senhor perguntou, gostaria de fazer uma denúncia formal contra Devon Mitchel.
- Pelo que?.
- Aquele desgraçado mandou um dos seus capangas atirar em mim e na minha mulher. Uma das balas me acertou de raspão.
- Poderia me acompanhar a delegacia, Sr. Breyner?.
- Com toda a certeza.
- Daniel, meu amor, você não pode fazer esforço.
- Eu já estou perfeitamente bem, querida, além do mais, preciso retomar ao trabalho.
- Tem certeza que está bem?.
- Absoluta. Eu me visto em minutos senhores - Daniel diz e sobe as escadas.
Peço licença aos policiais e sigo Daniel até o quarto.
- Ainda não estou convencida que está bem o suficiente pra voltar ao trabalho.
- Eu estou bem, meu amor - ele diz e beija a minha testa.
- Promete que não vai fazer nenhuma loucura ou algo imprudente?.
- Promete que não vai me deixar e que vai se cuidar pelo nosso filho? - diz e acaricia o meu rosto.
Sorrio boba.
- Eu prometo.
- Então quem sou eu para atender um pedido da mulher que eu amo? Eu prometo.
- Daniel, eu..eu..quero voltar pro seu apartamento.
- Não se sente bem aqui, não é mesmo?.
- Não. Me desculpe por dizer, mais não, não com o seu pai, eu não deveria dizer isso, me desculpa.
- Meu amor - diz e me beija intensamente - Você não precisa pedir desculpas, eu que tenho que pedir, eu falhei com você. Em todos os sentidos.
Tapo sua boca com os meus dedos e depois o beijo.
- Eu te amo. Tanto - sussurro.
- Eu te amo - ele responde.
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EMBOSCADA
RandomLara Evans é mais uma vítima do tráfico internacional de mulheres. Ao chegar nos Estados Unidos, descobre que caiu em uma armadilha. Tendo que se submeter a se transformar em uma garota de programa e aguentar os maiores absurdos para sua sobrevivên...
CAPÍTULO 36
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