Capítulo 27: De Repente... Entre Futuros & Escolhas

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Então junto com Outubro, se foram novembro, dezembro, Natal, Ano novo, Fevereiro, e os outros meses seguintes.

Agora eu tinha um emprego, uma casa, uma mãe, um pai, uma cachorra, e amigos.

Não poderia dizer que minha vida voltara a ser como antes, afinal não tinha mais um filho da mãe que se chamava Mike, não tinha mais uma chefa exploradora... Agora eu tinha uma cachorra, uma mãe e um pai verdadeiramente... Tinha o carinho das crianças do orfanato... Tinha a religião, e tinha amigos novos como Jake e Tanya.

Meu pai e minha mãe em janeiro decidiram largar Washington para trás, e vieram morar em NYC. Alugaram uma pequena casa em um vilarejo, e embora me chamasse para morar lá com eles, eu queria minha independência. Afinal eu tinha vinte e três anos, e obviamente não poderia ficar para sempre nas asas dos pais.

Eu e Jake estávamos mais próximos a cada instante. Ele era meu melhor amigo e eu podia contar sempre com seu apoio e seu carinho. Era perfeita a nossa conexão, e eu estava feliz por ter ele em minha vida.

Rose e Emmet estavam noivos, e casariam dali dois anos. Não sei por que tanto tempo para se casar, porém acho que Emmet queria realmente se firmar na carreira, para depois poder iniciar uma família.

Confesso que me surpreendi com essa fala dele, afinal não era muito comum para Emmet ser tão... Estranhamente responsável.

E Edward? Bem, eu sabia dele de vez em quando através de seus pais, ou quando ele me mandava um e-mail dizendo que estava tudo bem com ele.

Mas eu sempre sabia mais dele através de jornais e revistas que traziam notícias sobre seus shows e turnês. Cada vez ele estava mais famoso, e suas músicas mais conhecidas.

O meu toque de celular ainda continuava "Faz um milagre em mim", e de vez em quando eu me via cantarolando sua música.

Era estranho tudo o que eu estava sentindo...

De vez em quando, ao colocar a cabeça no travesseiro eu não conseguia dormir... Eu ficava olhando pela janela do quarto, observando as estrelas e pensando em formas diferentes do último ano e meio terem acontecido.

Eu me via tentando lembrar-se de seu cheiro, de seu rosto, de cada pedacinho dele, ou mesmo o timbre de sua voz.

No inverno, eu costumava me enrolar em cobertores e colocar o Cd dele para tocar... Funcionava como um anestésico, ou calmante.

Eu me sentia enrolava por sua voz, e eu chegava até o ouvir sussurrando o meu nome baixinho e dizendo que me amava.

Mas eu sabia que isso era tudo fruto de minha mente bipolar... Eu sabia que já não o amava...

Quer dizer... Não tanto quanto eu o amava. Diabos! EU NÃO O AMAVA MAIS!

Eu já havia superado, e ele agora era só uma parte remota, porém ao mesmo tempo inesquecível de minha vida.

Então um dia enquanto me arrumava para ir ao orfanato, eu ouvi a campainha tocar.

"Droga." Murmurei enfiando o tênis com rapidez no meu pé, e pulando que nem uma maratonista a caminha de Sky que estava no meio do caminho.

Arrumei meu cabelo rapidamente no processo, e me perguntei quem raios era a pessoa que estava a essa hora no meu apartamento.

Abri a porta, e meu queixo caiu dez centímetros, ao ver quem estava ali.

"Edward...?"

"Oi Bella." Ele sorriu torto. "Quanto tempo."

"O que... Que você está fazendo aqui?"

De Repente... ReligiosaWhere stories live. Discover now