Desejo Incontrolável (EM REVISÃO)

Capítulo 07 (Atualizado)

Boa leitura 💜

Sim eu fiquei totalmente surpresa, quando ele disse:

- Você se muda hoje para minha casa. Iremos nos casar, não agora, em breve, iremos passar na pensão para pegar as suas coisas.

Fiquei totalmente perdida, eu não quero me casar.

Chegamos na pensão, dona Elisa nos esperava com um sorriso de orelha a orelha certamente ela sabe de tudo.

- Olá senhor Shilder. - Ela diz com a maior cara de sínica.

- As coisas dela estão prontas? - Recurso os olhos.

- Claro, está tudo arrumado, Lina pegue suas malas, elas estão ali na sala.

Entrei, com o coração apertado, sair dessa casa que vivi quase minha vida toda, as meninas, deixarei Mel, minha irmã, minha melhor amiga.
Vejo ela descendo as escadas com uma caixa na mão.

Seus olhos estão cheios de lágrimas.

- Li, pegue está caixinha, tem todas as nossas fotos, tinha uma outra caixa bem pequena, com dois pingentes escrito best friends, ela colocou em mim e depois coloquei o dele, nos despedimos sem forças.

Me despedi de todas, não pude evitar o choro, isso doía muito.

- Sentirei sua falta, virei aqui sempre que puder eu te prometo que quando eu me livrar desse maldito contrato, venho-lhe buscar, eu te amo.

- Eu te amo amiga.

Me despedi de dona Elisa.

- Obrigada por tudo.

- Não precisa agradecer, se comporte, meu amor.

Juan estava no carro a minha espera, entrei e seguimos em frente.
Parecia que nunca íamos chegar, quando paramos enfrente a um portão enorme que se abriu, não acreditei quando vi, uma casa linda.

- Vai ficar babando aí? Anda logo pegue suas coisas. - Cadê o cavalheirismo? Pois é, ele não tem, peguei minhas coisas e entrei.

- Venha até aqui, sente-se, temos algumas coisas para acertarmos. - Fiquei calada o tempo todo.

- Lina, não deverá nunca entrar em meu quarto, você irá dormir em um quarto de hóspedes, os empregados são mandados por mim então não tente por regras, quando querer sair peça para mim, dinheiro, tudo, absolutamente tudo, deverá ter a minha permissão.

- Sim, senhor.

- Venha irei mostrar seu quarto.

Subimos uma escada enorme, chegamos e entramos em meu quarto.
Era lindo, tinha uma cama enorme com lençóis brancos, as cortinas eram escuras, os móveis envernizados todos escuros, as cores da parede eram claras.

- Seu guarda roupa está ali, o banheiro é ali naquela porta, tem tudo lá, suas roupas foram jogadas todas fora, suas malas estão todas cheias de roupas novas.
Se arrume e desça temos um evento hoje.

Ele sai e fecha a porta, estou sozinha de novo, como é difícil.

Tomei um banho demorado, sai sequei meus cabelos, fiz uma maquiagem bem clada e caprichei no batom vermelho, coloquei um vestidinho curto preto aberto nas costas e perto do busto, coloquei um salto e desci.
Juan estava na sala de costas, com uma calça jeans escura e uma camisa toda regassada nas mangas azul escuro, o cabelo meio bagunçado, ele se virou e não deu a mínima.

- Vamos.

O segui até o carro, durante todo percurso fomos em silêncio, chegamos em uma boate, já tinha ouvido falar dela Dance Crazy a música estava muito alta, tocava Blame do Calvin Harris, tinha muita gente, e uma fila enorme.

Entramos na área vip, vários homens me comiam com os olhos.

- Venha, vamos até o bar. - Ele disse, grudando em meu braço.

Sentamos ele pediu uma vodka, ele estava sério, uma morena alta veio até ele, com uma voz insuportável.

- Olá gato está acompanhado? - Claro que ele está acompanhado, penso comigo.

- Não, não estou não, vamos ali.

Eu não acredito que ele vai me deixar sozinha, fiquei sentada depois que eles saíram.

- Por favor um uísque com gelo.

Chegou um loiro alto muito bonito, e sorriu, acho que com certeza ele é garoto propaganda, para ter uns dentes lindos desses.

- Oi linda, está sozinha? - Oh sim, claro que eu estou, esse Juan não sabe com quem se meteu.

- Claro, vamos dançar?

- Claro... - Sai em sua frente rebolando.

Fomos para pista de dança tocava Neon Lights, comecei a dançar no ritmo, logo o loiro agarrou a minha cintura, começamos a nos movimentar, eu rebolava em seu íntimo e ele me apertava.

Parei um pouco e disse que iria ao banheiro.
Sai para procurar e vi o que não queria ver, Juan sentando e a morena encima dele se esfregando.
Ah mais isso não vai ficar assim, voltei para a pista o loiro estava me esperando.

- Me desculpe, mas como é seu nome? - Ele disse eu meu ouvido.

- Lina e o seu? - Certamente eu estava gritando por conta dá música alta.

- Thomas.

Estávamos tão juntos, quando me virei para ele, Thomas não tirou os olhos dos meus lábios, sem pensar tomei a sua boca, que beijo foi aquele, nossas línguas dançavam em uma sintonia até então desconhecida.

Foi quando senti que Thomas não estava mais me beijando e sim estava no chão, sendo socado, por... Juan.

- Juan para, para, ajudem por favor, ajudem porra! Saia de cima dele Juan. - Eu estava gritando atoa, ninguém aqui me ouviria.

Tentei segurar Juan mais ele me empurrou, conseguia escutar ele gritando.

- Você estava se esfregando na minha namorada por que? Eu vou te matar seu filho da puta. - Namorada?

Alguns seguranças apareceram e separaram a briga, olhei para Juan e seu nariz estava sangrando, procurei Thomas, mas acho que com a agitação ele saiu correndo.

- Venha Juan vamos embora você está todo machucado.

O percurso de volta para casa foi todo em silêncio, Juan não disse uma palavra se quer, muita das vezes me peguei o olhando, seus punhos estavam cerrados no volante, seu rosto um pouco inchado e seu nariz vai precisar de um belo curativo.

Chegamos, nem se quer ele disse algo, subiu e se trancou dentro do quarto, eu não sei qual é o problema dele, uma hora diz todas aquelas coisas, outra se mostra todo compressivo, e por outro, se mostra uma pessoa descontrolada que não sabe perder.
*

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