Taylor & Taylor - Um nome, um amor

Capítulo 11 - Cantora Famosa?

- Pensei que eu fosse te perder.- ele fala entre soluços.
- Vai ser difícil você se livrar de mim.- falei dando um sorriso forçado.- Por quanto tempo apaguei?
- Cem anos- Tay brinca, enxugando as lágrimas.
- Sério? Perdi muita coisa?- brinquei também e rimos juntos.
- Só foi por 13 horas.
- E você está aqui desde ontem?
- Sim.
- E meus pais?
- Estavam aqui nesse instante. Mas pedi para irem para casa descansar.
- Você chorou muito?- perguntei percebendo as olheiras profundas.- Pelo ao menos dormiu?
Ele apenas baixou a cabeça e ficou em silêncio. Logo ele levantou e saiu do quarto. Em alguns minutos, ele voltou com o médico. Ele me examinou e deu alta:
- Você já pode ir, Taylor. Vou chamar a enfermeira para te ajudar a se trocar.
- Obrigada.
O médico saiu do quarto com Taylor. Alguns minutos depois, a enfermeira chegou. Quando ela foi me ajudar a levantar da cama, ficou observando-me, como se estivesse me estudando.
- Algo errado?- perguntei.
- Você é idêntica à Taylor Lukens. Aquela cantora famosa do Canadá.
- O que? Que viagem. Ela é muito mais bonita. Aliás, ela é do Canadá, por que estaria aqui, né?- falei forçando uma risada.
- É tem razão. Ilusão minha.- ela falou continuando a ajudar-me.
Estava pronta para ir embora. Eu e Tay estávamos saindo do hospital, quando nos deparamos com a polícia.
- Senhorita, nos acompanhe até a delegacia, por favor.
Eu assenti e fomos para a delegacia.

Chegamos lá e o delegado recebeu-nos e guiou-nos até a sala dele. Um policial entrou na sala com Derick algemado.
- Foi ele quem te atacou?- o delegado me perguntou.
Olhei para Derick no exato momento que ele me encarava. Ele não demonstrava medo, raiva ou algo do tipo. Mas, eu senti medo e baixei a cabeça.
- Sim.- respondi quase sussurrando.
- Podem levá-lo.- o delegado disse fazendo um gesto para o policial.
- Espere! O que vão fazer com ele?- perguntei.
- Ele ficará detido até o pai dele chegar.
Olhei mais uma vez para Derick. Levantei-me e fui até ele, dando-lhe um abraço. Não teve como ele retribuir, por causa das mãos presas, mas ele apoiou seu queixo na minha cabeça, deixando uma lágrima escapar.
- Eu sei que fui um idiota.- ele disse.
- Não fala assim, Derick.- tentei confortá-lo.
- Eu sei que não mereço, mas...
- Sim, eu te perdôo.- interrompi-o, abraçando ele novamente.