Bônus Javier Valdéz parte 02

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LEMBRANDO QUE A OBRA ESTÁ REGISTRADA!!

NÃO REVISADO!! FAREI ASSIM QUE PUDER!!

Plagio é crime não caia nessa!

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

"Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena - detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa"

ATENÇÃO CAPÍTULO ESTÁ PEQUENO!

Acordo assustado no meio da noite, não consigo me lembrar do sonho detalhadamente, só me lembro que precisava salvar Maya. Catalina dormia tranquila ao meu lado. Tinha que agüentar a megera dividindo a mesma cama que eu. Mesmo não tento contato físico, essa era uma exigência. Não entendo como ela consegue viver de migalhas.


Tento me levantar sem acordá-la, com muito esforço consigo me sentar em minha cadeira sem que ela perceba. O relógio marca 05h58min, sei que não vou conseguir voltar a dormir então resolvo descer até a cozinha e tomar um copo de suco.


Antes de chegar ao meu destino, percebo uma luz vinda do quarto de minha mãe, me aproximo e vejo a porta entreaberta. Ela está sentada em sua mesa de trabalho com o computador ligado, parecia preocupada.


- Mãe está tudo bem? –vejo que ela levanta em um pulo.

- Javier! Nossa você me assustou, o que faz acordado essa hora meu amor? –ela se aproxima.

- Não quis assustá-la eu perdi o sono.

- Então estamos com o mesmo problema. –ela ri. – Aproveitei para avaliar algumas provas da faculdade. –minha mãe fazia questão de dar aulas na nossa instituição. – Fique aqui comigo.

- Estou pensando em fazer uma coisana verdade eu já tinha que ter feito. Mas estava tão... Não sei explicar que tipo de sentimento ando sentindo ultimamente. –ela vai até a porta e a tranca, volta se sentando na cama ficando de frente comigo.

- Fale meu querido.

- Fui um completo idiota outra vez, ah como sou burro mãe! O que adiantou contratar uma pessoa para investigar os pais de Maya se eu não fiz nada?

- Mas o que pode fazer meu amor?

- Posso pagar a divida dos pais dela mãe. Imagino que eu não tenha essa quantia toda, tenho uma boa reserva guardada também posso vender meu carro já que não o uso mais.

- Mas Javier essa gente é perigosa, sabe como são. Podem nos chantagear, sempre querendo mais. Podem usar Maya para nos extorquir.

- Não vão saber quem somos mãe, vou marcar uma reunião com Estevam. Foi ele quem descobriu o que mandei. Assim não vamos nos expor, eles não sabem sequer que Maya existe.

- Você não acha estranho depois de mais de vinte anos alguém se interessar em quitar uma divida de pessoas que já morreram?

- Vou conversar com ele, vamos ver o que ele acha melhor.

- Depois fará o que?

- Não sei, minha vontade é de ir atrás dela mãe.

- E Catalina?

- Me livrar o quanto antes, com a divida paga posso pulsá-la. Sinto-me um inútil, como não pensei nisso antes. É tão obvio mãe...

- Guarde suas economias meu filho, eu pago. Mesmo com a universidade seu pai tinha os negócios dele, nos deixou um bom dinheiro. Além do mais graças  Deus temos mais do que precisamos.

- Vou ligar para Estevam assim que o dia raiar.


Passei duas horas conversando com minha mãe, era bom ter minha relação com ela forte novamente. Não conseguia tratá-la como antes, cheio de amargura e raiva. Lógico que não melhorei 100% ainda era um homem amargurado, mas pelo menos trata as pessoas com mais educação.

Marquei um encontro com Estevam em um café próximo ao centro da cidade. Por sorte ele estava disponível, sai de casa antes de a megera acordar.


- Bom dia senhor Valdéz. –ele se aproxima da mesa, e logo se senta.

- Bom dia Estevam, pedi um café expresso para você. Espero que goste, estou com pressa.

- Claro senhor, obrigado. Mas no que posso ajudá-lo.

- Estive pensando, quero pagar a divida dos Balvanera. Espero que você possa me ajudar com isso.

- A divida deve estar altíssima, como já informei o valor na época era de 50 mil euros.

- Isso não importa, eu só quero deixar Maya livre dessas pessoas. Não diga nada sobre sua existência a eles.

- Claro eles podem nos coagir pedindo mais.

- Quando consegue entrar em contato com o agiota?

- Amaral Abelho é fácil de ser localizado, estou de folga hoje. Saindo daqui vou até seu ponto. Encontrá-lo será o menor de nossos problemas, posso conversar com alguns amigos e se existir provas podemos colocá-lo atrás das grades se o senhor quiser.

- Não pode ser perigoso?

- Não deixo rastros senhor Valdéz. Mas o melhor a se fazer antes de prendê-lo é pagar a divida, deixar passar alguns messes e então pegamos o desgraçado.

- Vou recompensá-lo muito bem por isso Estevam. 

- Não se preocupe com isso agora. –nosso cafés chegam. – Primeiro me deixe entrar com contato com ele.

- Como preferir.

Passo a tarde trancado no quarto, graças a Deus, Catalina ficara uma semana fora. Viajou para a semana de moda em Paris. Leio um livro qualquer na esperança de matar o tempo. Eu peito está transbordado de ansiedade na espera de Estevam me ligar. Por volta das 17h00 recebo o tão esperado telefona.

- Estavam como foi?

- Difícil senhor Valdéz, o desagrado queria saber o porquê da divida estar sendo paga. Inventei que os prometi para um parente próximo que soube da divida e queria honrar a memória dos meus tios. Ele ficou transtornado em saber que os pais de Maya tinham parentes, se soubesse já teria cobrado. Mas cedeu quando falei que pagaria tudo. A noticia ruim que ele quer 600 mil euros pela divida e mais 100 para não se vingar. Quer receber em 24horas. 

- O pagamento será feito como?

- Espécie, essa gente não trabalha de outra forma.

- Tudo bem, o dinheiro esta em suas mãos amanha. Obrigada Estevam.

O valor é abusivo, não é uma certeza que ele nos deixara em paz. Mas é a única alternativa.

DOCE DESTINOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora