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Capítulo 2

Oi amores!

Mais um capítulo por hoje.

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JHENNIFER

Fiquei observando as ruas da cidade pela janela do táxi, pensando onde Angélica nos levaria. Olhei para ela, só para constatar sua empolgação.

- Angélica, eu posso saber aonde irá nos levar?

- Não! Farei uma surpresa para você, e quando chegarmos lá, você me conta o que achou. Combinado? - Falou toda sorridente.

- Tudo bem! - Sorri diante de sua empolgação.

- Amiga, estava pensando aqui... Quem sabe, não aparecem uns gatos para abalar nossas estruturas hoje? Ainda mais você, que nunca vejo se balançar por ninguém. - Seus olhos brilhavam em expectativa para que isso acontecesse, mas infelizmente, eu não estava pronta para dar um passo tão importante.

- Você, mais do que ninguém, sabe o que aconteceu em minha vida e digamos que eu ainda tenho meus medos. Apesar de me ver tão determinada a não deixar minhas dores virem à tona, ainda tento me resguardar para o momento certo e sei perfeitamente bem que a senhorita não concorda com este meu modo de pensar, porém foi o que eu prometi a mim mesmo, e para eles depois do ocorrido... Só peço que tenha paciência! - Senti lágrimas encherem meus olhos, mas não consegui conter uma que escorreu involuntariamente pelo meu rosto.

- Ei! Desculpa, está bem? Eu, sinceramente não sei o que dizer, mas não tocarei neste assunto novamente. Paciência eu tenho sim, e continuarei tendo, amiga. Mas me prometa que não irá mais reprimir este sentimento só para si. Sempre que se sentir assim, lembre-se que estarei sempre aqui. - Angélica disse segurando meu rosto e olhando bem no fundo da minha alma enquanto secava minha lágrima solitária, e sim, só ela tinha o poder de enxergar além de mim. Abraçamo-nos e ela me amparou mais uma vez.

- Desculpa, Angélica, foi mais forte do que eu - falei nos separando enquanto ela me dava aquele sorriso lindo de sempre, e que eu amava nela.

- Vamos parar com isso! Viemos aqui para nos divertir, e será isso que vamos fazer. Estamos chegando! - Disse alegremente.

Vi quando o táxi parou em frente à The Best - uma das boates mais baladas do centro -, e por incrível que pudesse parecer, ela pertencia aos Suliwann. Eles tinham negócios espalhados por toda Nova Iorque, aliás, não só ali, mas em outros países também.

- Uau! - Foi só o que consegui pronunciar enquanto descíamos do táxi e Angélica pagava o taxista.

-Amiga, fico feliz que gostou! - Falou batendo palminhas, como se fosse uma criança.

Observei que a fila estava enorme para entrar, só que tínhamos carta branca para isso. Angélica grudou na minha mão e nos levou à portaria da boate, passando na frente de todos. Ouvi algumas pessoas reclamarem sobre sua atitude até chegarmos ao segurança negro, e alto que estava na portaria. Não o conhecia, mas ela tomou à frente, falando com ele toda animada.

- Andrew! Lembra de mim?

- Srta. Suliwann! Que prazer, revê-la! Já faz um tempinho que não aparece, mas vejo que dessa vez trouxe companhia - ele falou me olhando.

- Coloca tempo nisso! Essa é minha amiga, Jhennifer. Ela faz parte da família Suliwann, e trabalha comigo na empresa.

- Prazer! - Falei, o cumprimentando com um aperto de mão.