Capítulo 04

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O PREÇO DA MAGIA

NA MANHÃ SEGUINTE, EMMA CAMINHOU COM HENRY DE SUA casa até o ponto

de ônibus, despreocupada se Regina os veria ou não.

Ele estava muito feliz por vê-la, animado com John Doe e a Operação Cobra, e

Emma ouviu seu falatório alegremente. Regina não iria afastá-la dali. Não mais.

Depois que Henry acenou em despedida e o ônibus se afastou, Emma teve de dar

uma parada rápida quando a única viatura policial da cidade avançou sobre uma

entrada de garagem e bloqueou seu caminho na calçada.

Graham acenou, desejou-lhe um bom dia e pulou para fora do carro. Você quase

me atropelou disse Emma.

— Olá!

—Tive de chamar a sua atenção disse Graham. Essa foi a única forma que

imaginei de fazer isso...

— Vai me prender de novo? — disse Emma. — Deixe-me adivinhar. Acusada de

ser uma pedestre imprudente.

Ele sorriu e abaixou a cabeça, movimento que Emma considerou ser sua

maneira de reconhecer a forma injusta como tinha sido tratada até agora. Emma

sabia que Graham era simpático a ela, mesmo que ele e Regina parecessem ter

uma relação complicada. Havia algo entre o xerife e a prefeita, talvez algo

romântico. Ela não podia dizer o que era, mas sentia isso. E era uma coisa que

tinha sentido. Muitas horas extras trabalhando juntos; nenhum deles

comprometido... Ela ainda não sabia como se encaixava na equação de

Storybrooke, mas certamente era um assunto que importava.

Na verdade, quero lhe oferecer um emprego —disse Graham. Preciso de

ajudante Sei que você é boa nisso. E acho que poderíamos trabalhar muito bem

juntos.

— Algo me diz que sua chefe não gostaria disso — disse Emma.

Ela se surpreendeu com a oferta. Ficou lisonjeada, além do mais. E não se

importaria de trabalhar algumas horas extras com Graham também, agora que

começava a pensar nisso.

Ela disse que não. Mas ele lhe pediu que pensasse sobre o assunto. Ela disse

que o faria, e o xerife foi embora, aparentemente satisfeito por ter conseguido esse

compromisso dela.

A próxima surpresa veio na lanchonete, vinte minutos depois, quando Regina

entrou em seu compartimento, deu um sorriso diabólico e disse:

— Bom dia, Srta. Swan. Seu passeio com o meu filho foi bom?

— E claro que você já sabe tudo sobre isso — respondeu Emma.

Não estou aqui para falar nisso. Não me importo com essa história. E entendo o

seu desejo. Ele é uma criança adorável — disse Regina.

— Então, vamos lá — disse Emma secamente Sobre o que quer conversar

comigo?

— Raízes, Srta. Swan. O problema são as raízes — respondeu Regina.

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