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O CORREDOR ESTAVA CHEIA DE VOZES, risadas e celulares apontados para Ju-kyung - a nova garota popular. Mesmo sem querer, ela sempre chamava atenção... o que piorava quando Han Seo-jun aparecia.
E ele apareceu.
Casaco de couro, passos confiantes, sorriso de quem sabe exatamente o que provoca nos outros.
O tipo de presença que faz todo mundo se afastar... ou querer chegar perto.
- Ei, Lim Ju-kyung. - ele chamou, com aquela voz meio rouca e entediada. - Você tem um minuto?
Ela travou no lugar. Sempre travava quando era com ele.
Não por medo. Por não saber ler aquele garoto.
Seo-jun se encostou na parede com um ar de quem não se importa com nada - mas seus olhos diziam o contrário. Eles observavam cada reação dela, como se estivesse esperando algo... uma desculpa, talvez? Ou apenas um sorriso?
- O que foi? - Ju-kyung perguntou baixinho, apertando o caderno contra o peito.
- Você ainda não respondeu minha mensagem. - ele levantou uma sobrancelha, fingindo irritação. - É assim que você trata alguém que te ajudou?
Eu assistia a tudo de longe.
Sempre observei Seo-jun mais do que deveria.
Desde que a amizade dele com Su-ho se partiu, aquela segurança que ele mostrava era metade verdade, metade escudo. Acha que engana alguém... mas não a mim.
Ele suspirou, desviando o olhar como se tivesse lembrado de algo doloroso demais para encarar.
- Enfim... esquece. - disse, forçando indiferença. - Só não some, tá?
Ju-kyung piscou, surpresa. Seo-jun girou a chave da moto entre os dedos e virou as costas antes que ela pudesse responder.
Mas, por uma fração de segundo...
Ele olhou de novo.
Um olhar rápido. Protetor.
Como se dissesse: se fizerem mal a você... vão ter que passar por mim.
Minha respiração quase falhou.
Porque ninguém jamais ia admitir em voz alta... mas o garoto que todos chamam de rebelde é justamente o que mais sente.
E talvez, esse seja o verdadeiro perigo do Han Seo-jun.
Seo-jun já estava se afastando quando a atmosfera do corredor simplesmente... mudou.
Foi como se todos tivessem sentido a mesma presença chegando.
Lee Su-ho.
Passos firmes, expressão neutra, o olhar afiado que sempre parece buscar algo - ou alguém.
E dessa vez, ele encontrou exatamente o que procurava:
Seo-jun e Ju-kyung. Juntos.
Ele parou diante deles, sem dizer nada por alguns segundos. Só observando. Medindo. Comparando.
Seo-jun soltou um riso curto, provocador - a defesa automática dele.
- Qual é, príncipe? Vai me encarar até quando?
Su-ho ignorou a provocação e focou apenas em Ju-kyung. Os olhos dele suavizaram um pouco, mas não o suficiente para disfarçar a inquietação.
- Você está bem?
Ju-kyung assentiu, nervosa. Seo-jun deu um passo para mais perto dela, como se fosse questão de honra.
A tensão entre os dois era tão forte que até quem passava por perto diminuía o passo.
Eu quase podia sentir um estalo no ar.
- Não precisa se preocupar com ela, - Seo-jun disse, a voz baixa e carregada de desafio. - Eu tô cuidando disso.
Su-ho estreitou o olhar.
- Ninguém pediu pra você cuidar.
E aí estava a verdade escondida por trás de tudo.
culpa... mágoa... e um sentimento que nenhum dos dois tinha coragem de admitir.
Ju-kyung olhou de um para o outro, perdida, apreensiva.
Seo-jun disfarçou um incômodo, mas eu percebi. Sempre percebia.
- Vamos, - Su-ho disse a ela, com firmeza, como se não fosse um pedido.
Ju-kyung hesitou. Só um segundo. Mas foi o bastante para Seo-jun ver.
Ele empurrou as mãos nos bolsos, tentando fingir que não se importava - mas o maxilar rígido o entregava completamente.
- É assim agora? Vai correndo sempre que ele chamar?
Su-ho deu mais um passo, ficando quase frente a frente com Seo-jun.
- Se você tem algum problema... fala comigo.
- Não preciso falar nada com você. - Seo-jun rebateu, o olhar queimando.
Eu segurei o ar.
Porque eles ainda eram melhores amigos, por baixo de todo esse caos. E ver os dois ali, prontos para explodir por causa de uma garota que nem entendia o que estava acontecendo...
Era doloroso.
Ju-kyung, tremendo, tentou quebrar o gelo.
- G-Gente... eu...
Nenhum dos dois tirou os olhos um do outro.
Até que Seo-jun desviou primeiro - não por medo, mas por orgulho ferido.
- Vai lá, - ele murmurou para Ju-kyung, sem encará-la. - Não quero estragar o dia do casalzinho perfeito.
Ela baixou a cabeça, sem saber o que responder.
Su-ho a guiou gentilmente pelo braço, e os dois foram embora. Juntos.
Seo-jun ficou para trás.
Eu apenas fiquei observando a situação, até por que não tinha oque realmente me meter na briga deles, mesmo conhecendo eles a mais tempo, oque me dizia que os dois estavam apaixonados pela mesma garota.
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