*Casa dos Wilde - Início da noite*
Maya estava em pé na sala, nervosa. Seu pai, Sr. Wilde, sentado no sofá, olhava para ela com expectativa. O silêncio pairou por alguns segundos até que ela finalmente falou:
- Eu... aceito, pai. A gente pode ir pro Canadá. Só por um tempo, até tudo isso passar.
Os olhos do Sr. Wilde se encheram de alívio. Ele se levantou imediatamente, abraçando a filha com força.
- Ah, minha menina... vai dar tudo certo. Sua mãe vai ficar tão feliz.
Ele pegou o celular no bolso e começou a digitar uma mensagem, empolgado:
"Ela topou a ideia. Vamos amanhã. Vamos ficar juntos de novo. Amo você."
*Casa dos Wilde - Alguns minutos depois*
Maya e o pai subiram para organizar algumas coisas. A televisão ainda ligada em volume baixo mostrava imagens das cenas de crime recentes. Mas a calmaria logo seria interrompida.
*Rua da casa de Maya - Na mesma hora*
O carro vermelho de Ashley parou lentamente em frente à casa dos Wilde. Dylan e Ashley desceram calmamente, vestindo preto e segurando suas facas. Vestidos com as máscaras em seus rostos.
Uma senhora de cabelos grisalhos, a vizinha da casa ao lado, passeava com seu cachorro na calçada. Ela franziu a testa ao ver os dois caminhando com armas nas mãos.
- O que vocês pensam que estão fazendo?! Isso aqui é um bairro de família!
Dylan parou. Virou lentamente o rosto para a mulher.
- Curiosa demais, senhora.
Sem hesitar, puxou a arma da cintura.
BANG!
Um tiro certeiro. A cabeça da vizinha explodiu em sangue, o corpo caindo no chão ao lado do cachorro, que começou a latir descontroladamente.
*Casa dos Wilde - Sala de estar*
Maya e o pai escutaram o disparo.
- Que barulho foi esse? - perguntou o pai.
- Isso... foi um tiro? - disse Maya, já com os olhos arregalados.
Logo em seguida, BAM! BAM! - a porta da frente foi arrombada com violência.
O pai de Maya se virou de repente, encarando a escada e olhando para a porta com os assasinos em frente a entrada da casa.
- Maya, corre!
Eles subiram correndo enquanto o som dos passos invadia a casa. Dylan e Ashley, já mascarados, avançavam com brutalidade.
*Quarto de Maya*
Eles entraram e trancaram a porta. O pai dela, ofegante, pegou o celular e discou para a polícia.
- Alô?! Socorro! Dois assassinos armados invadiram minha casa! Minha filha está comigo! Precisamos de ajuda agora! - ele dizia, desesperado.
A voz da policial do outro lado era firme.
- Senhor, mantenham-se trancados. Equipes da polícia e FBI estão a caminho. Fique na linha.
Do lado de fora, os assassinos começavam a arrombar a porta com força.
BAM! BAM! BAM!
- A gente vai entrar, Maya! - gritava Dylan com voz distorcida pela máscara.
O pai de Maya empurrou a cama contra a porta e se posicionou à frente tentando segurara porta.
Até que....
BANG! BANG! BANG! BANG!
Quatro tiros. A madeira da porta explodiu.
- Pai! - gritou Maya.
YOU ARE READING
Silêncio Mortal
Horror"Silêncio Mortal" é um livro de terror, slasher e suspense que acompanha a história de Maya Collins, uma universitária comum que vê sua vida virar um pesadelo quando precisa lutar pela sobrevivência ao lado de seus amigos em Brooklyn, Nova York. Mis...
