Cassandra revirou-se na cama, os olhos ainda pesados de sono. — Argh... que horas são?
Virou-se de lado e bateu levemente no relógio eletrônico ao lado da cama. Os números vermelhos piscaram: 7:20.
— Vou para o banheiro. Hoje o dia está atarefado.
Ela se levantou lentamente, arrastando os pés pelo chão de madeira fria.
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O ambiente refletia sua personalidade: tudo em tons sóbrios, móveis modernos, quase sem enfeites — funcional, como ela
Entrou no banheiro, lavou o rosto, prendeu os cabelos num coque improvisado e encarou o espelho por alguns segundos.
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— Está cedo. Vou aproveitar para ir ao escritório de casa.
Ao descer as escadas, sentiu o cheiro familiar de café fresco. Na cozinha, sua mãe já estava à mesa, tomando o café da manhã com tranquilidade.
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Ao descer as escadas, o cheiro do café fresco a atingiu de leve. A luz da manhã entrava tímida pelas janelas. Na cozinha, sua mãe já estava sentada à mesa, com uma xícara na mão e o olhar tranquilo de quem já começara o dia havia um tempo.
— Oi, mãe. Bom dia — disse Cassandra, com a voz ainda um pouco rouca de sono.
A mulher levantou os olhos do jornal, arqueando uma sobrancelha. — Acordou atrasada.
Cassandra pegou uma fatia de pão na mesa, sem encará-la. — Desculpa. Ontem foi um dia difícil.
A mãe suspirou, sem surpresa. — Sempre é, ultimamente.
Cassandra apenas deu um leve sorriso de canto, quase imperceptível, e serviu-se de café. — Vou passar no escritório antes de sair. Preciso colocar umas coisas em ordem.
— Só não esquece de comer alguma coisa de verdade — disse a mãe, já se levantando. — E tenta respirar, Cassandra. Um pouco de paz não mata ninguém.
— Vou tentar.
Ela tomou um gole do café e encarou a xícara por alguns segundos, como se fosse um escudo.