"I wanna be your end game (end game)
I wanna be your first string (first string)
I wanna be your A-Team (A-Team)
I wanna be your end game, end game..."
. • ✩ | CELINE MENDOZA NÃO CRESCEU em um berço de o...
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CELINE NUNCA HAVIA SE SENTIDO TÃO NERVOSA quanto se sentia agora. Sua mãe ainda estava desacordada, mas estava bem agora, de acordo com médicos. Isso não tirava o nervosismo da loira, depois da conversa com o doutor, que falou sobre a diabetes de Martina e sobre como ficar dois dias sem a insulina era super perigoso.
A mais nova não tinha ideia de que o medicamento de sua mãe havia acabado, nunca deixaria as coisas chegarem a esse ponto se soubesse. Ela teria ido atrás de conseguir o suficiente para a mais velha, mas ela sequer disse um 'a' para Celine.
Sem saber o que fazer, a Mendoza pega o seu celular, tirando de trás da capinha o cartão que Matias havia a entregado. Ela digita o número rapidamente, colocando o celular na orelha, podendo escutar ele chamar. A loira começa andar de um lado para o outro, mordendo a ponta da unha nervosamente.
— Olá, no que posso ajudar? – a voz de Matias se faz presente do outro lado da linha, fazendo Celine soltar um suspiro aliviado.
— Oi, é a Celine Mendoza. Você foi no meu trabalho ontem, com aquela proposta lá – ela diz rapidamente.
— Ah sim, bom dia Celine. Já decidiu? – ele pergunta, imaginando que era para isso que ela havia ligado.
— Ah, bem... eu ainda não pensei direito, na verdade – a loira murmura, franzindo o cenho.
— Bom, por que me ligou então? – Matias questiona confuso, sem entender a ligação repentina.
— Ahm... então... é... – Celine se embola nas palavras, sem saber o que dizer, na verdade sem saber o real motivo de ter ligado pro mais velho.
— Aconteceu algo? — Matias indagou, parando de mexer nas papeladas, apenas para dar atenção a espanhola.
— Minha mãe tá internada, ela... – a loira engole em seco, respirando fundo. – Ela tem diabetes, e ficou dois dias sem tomar a insulina, porque acabou – ela solta um riso falso. — Ela não me falou e agora tá internada, eu... – Celine segura as lágrimas, engolindo em seco mais uma vez. — Me desculpa, eu não devia ter ligado.
— Senhorita Mendoza, não se desculpe. Está tudo bem. Em que hospital vocês estão? – o mais velho pergunta, o tom preocupado não sendo notado por Celine, que estava ocupada demais tentando segurar as lágrimas.
Depois de se acalmar, a loira responde dizendo em que hospital estava e logo a chamada é finalizada.
Celine se sentia completamente frustrada, se sentia imponente. Ajudar a sua mãe era quase uma missão para a garota, era a responsabilidade dela, ela sentia isso. Seu coração disparava apenas com a lembrança de sua mãe no chão, desacordada e, provavelmente, inconsciente.