Eu era alta, desengonçada, e não muito popular.

Os garotos gostavam de me atentar por eu ter o intersexualismo que não é algo tão comum, por sorte Eloise não nasceu com a mesma condição. Com o tempo entrei na cademia, ganhei músculos, curvas, um corpo sensual.
Mila que também tem a mesma condição que eu, e nunca saiu do meu lado, porem ela era popular com todos.

Mila era do tipo calma e extrovertida.

Ela foi minha parcera quando me apaixonei pela mãe de Eli e decidir seguir o meu caminho, guiadas pela carreira e influência dos nossos país acabamos nos formando.

Eu na medicina
Ela no direito

E mesmo durante a faculdade, estávamos lá uma pela outra. Conheci e convivi com sua ex-mulher esquisita e Alegre demais. Ela conviveu com minha ex-mulher e segurou as pontas que pode, de toda minha depressão, quando as coisas deram errado.

Camila era família.

E era a única que permanecia alí, independentemente do quão ruim eu fosse.
Do quanto eu não merecesse.

Terminei o banho e finalizei minha bebida, largando o copo na pia do banheiro. Voltei pro quarto vestindo algo confortável e me jogando sobre a cama, a maciez do colchão me fez suspirar.

Eu só iria descansar os olhos mas acabei apagando.. Quando que minha cama ficou tão confortável?

— mãe? — senti o empurrão no ombro — você dormiu, mãe? — a voz de Eloise era quase de uma bronca

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— mãe? — senti o empurrão no ombro — você dormiu, mãe? — a voz de Eloise era quase de uma bronca.

Respirei fundo e abrir os olhos.
— o que foi? — tive a visão de minha filha de pé ao meu lado, e ela parecia bem irritada, vestindo um vestido de manga preta que tinha um decote sobre os seios e um colar no pescoço, sem nenhuma maquiagem detectada por mim, não, Eloise não gostava de maquiagem falava que encomodada sua pele.

— mãe, a sala está cheia de gente.. Você não tá ouvindo a música?

Movi minha cabeça tentando entender, tinha a sensação de que estava em outro mundo, estava tudo barulhento de mais confuso de mais.
— que horas são? — me levantei esfregando meu rosto.

— tarde, a tia Mila quase veio aqui, mas os trigêmeos estão loucos pra pular na piscina.

— merda — xinguei baixo, indo pra o closet pegando um terno feminino qualquer e comecei a me vestir — ja vou, vá na frente e enrole o máximo que der.

— você é a aniversariante, mãe — riu — não tem festa sem você.

— você sabe que não me importo com essa gente, você é minha dupla.

— e, eu sei — sorriu deixando um beijo sobre minha bochecha e saiu.

Assim que ela saiu do quarto eu tratei de terminar de me arrumar, estava cansada, esgotada mais colocaria um sorriso no rosto e comemoraria, depois levaria Eloise pra algum lugar só nos duas e aproveitariamoa um pouco mais.

Me vestir como deu e assim que terminei de passar o meu perfume sai do quarto e desci as escadas tendo a "surpresa" do parabéns.

A meia-luz do andar de baixo conseguiu esconder a expressão de tédio é sono que eu mal conseguia esconder. Sentir um leve impacto sobre minha perna e abrir um sorriso vendo a pequena Jennie, a ergui no meu colo e deixei um beijo em sua bochecha, Jennie era a mais novas dos trigêmeas e a mais bagunceira ela gostava muito de correr, tinha Elijah e Evan, Elijah era o mais velho e o mais calmo já Evan era pior que jennie, os trigêmeos acabava sendo a alegria. Por mais bagunceiros que fossem eles eram atenciosos é cuidados com todos que conheciam.

— como vai pequena jennie? Fiquei sabendo que você é seus irmãos querem pular na piscina, e verdade? — Jennie levava meu nome. Algo como uma homenagem silenciosa.

— eu queria, mas mamãe disse que se a gente se comporta pode comer bolo!! — ela pulou no meu colo feliz, ter cinco anos nunca pareceu tão divertido.

Derrepente velas começaram a brilhar e vi duas cabeças morenas desligar algumas luzes, as velas começaram a brilhar por todo canto e o parabéns começou novamente, mas o que mais me chocava era quem estava segurando o bolo.

Meu sangue gelou na hora, todos continuaram cantando parabéns, não notando meu desespero, mas ela notou, seus olhos me incriminavam, e ela parecia muito orgulhosa.

Naquele momento, se me perguntassem qual era a aparência do diabo, eu a descreveria, quando se aproximou ainda mais de mim, com um sorriso quase sarcástico brincando em seus lábios vermelhos por causa do batom, ela murmurou, um tom doce e provocante:

— faça um pedido — e então eu me lembrei de tudo.

Na quele instante, a memória dos gemidos dela invadiram minha cabeça com força, soprando as velas de qualquer jeito, não conseguindo desviar os olhos dela nem mesmo quando tiraram o bolo de sua mão.

Ela usava um vestido dourado, de pequenas moedas espalhado pelo mesmo, presas em uma malha de corretes.. Seus seios, que eu já sabia bem a cor , tapados.

Eu a medi de cima a baixo

Não queria acreditar.
Não podia acreditar.

Mas tudo pareceu piorar quando Camila a puxou pra se aproxima mais ainda de mim e anunciou:

— não falei que minha filha tinha crescido?

Diaba Where stories live. Discover now