Levanto-a com facilidade e a apoio contra a mesa atrás de nós. Seus lábios nunca deixam os meus. Shaena geme contra minha boca quando minhas mãos descem por suas coxas, puxando-a ainda mais para mim.

— Só para constar, eu ainda te odeio — murmuro contra sua pele, mordiscando seu pescoço.

Ela ri, mas sua respiração está entrecortada. Sei que estou tirando seu controle, do mesmo jeito que ela tira o meu.

— E mesmo assim, você me quer — ela provoca, e eu sinto meu sangue ferver.

Meus dedos se cravam em sua pele enquanto afasto sua cabeça pelo cabelo, forçando-a a me encarar.

— Você não faz ideia — rosno contra sua boca, antes de beijá-la de novo.

Agarro sua coxa e a puxo para mim, fazendo-a suspirar. Minhas mãos traçam cada centímetro de seu corpo, gravando-a na memória. Sei que essa será a última vez. Sei que amanhã ela pode pertencer a outro.

Mas esta noite?

Esta noite, ela vai ser minha.

Levo minha mão para dentro de seu vestido. Infiltro os dedos entre suas pernas e já encontro-a molhada para mim. Seu ponto sensível está inchado e rígido quando a toco devagar, circulando-o e explorando a maneira dela sentir prazer. Shaena estremece quando tento introduzir um dedo.

— Seria muito estranho e totalmente perigoso fazer isso aqui — sorrio com o humor na sua voz e consigo senti-la fazendo o mesmo em minha boca.

— É melhor a gente ir para outro lugar — digo, e ela sorri contra minha boca.

Seguro sua mão e a puxo comigo pelos corredores. A escuridão da noite é uma bênção. Pedra do Dragão não tem muitos guardas patrulhando, e os poucos que passam por nós estão longe o suficiente para que não precisemos nos preocupar.

A cada poucos passos, não resisto e a puxo para perto de novo. Beijo-a encostada contra uma parede de pedra, minhas mãos explorando seu corpo sob a luz fraca das tochas. Ela suspira contra minha boca, suas unhas cravando-se nos meus braços, e isso só me faz querer mais.

Quando chegamos à porta do meu quarto, não penso duas vezes antes de empurrá-la para dentro. Assim que fecho a porta atrás de nós, prendo-a contra ela e volto a beijá-la, faminto, desesperado.

Agradeço aos deuses por Pedra do Dragão ser escura, silenciosa, vazia o suficiente para que ninguém testemunhe o que estou prestes a fazer.

Eu a derrubo na minha cama e ela ri, murmurando algo sobre a minha bagunça. Estou rindo quando percebo que isso é diferente das outras vezes que a toquei, que toquei outras mulheres. Dessa vez, é diferente de tudo. Então, quando finalmente a acomodo e me deito sobre ela; meu riso se transforma num sorriso contido, eu admiro seu rosto e...

Pelos deuses...

— O que foi? — ela pergunta. Desenho seu lábio inferior com o polegar, sua mandíbula, desenhando seu rosto.

— Você é a mulher mais linda que eu já pude observar...

Digo, em Alto Valiriano. Ela rola os olhos de leve, como se fosse uma provocação, mas deixa um sorriso presunçoso escapar. Rio baixinho, a beijando de novo. Shaena me deixa tirar seu vestido e ela retira meu casaco. Nua, sob mim, ela segura meu rosto e me beija devagar.

Deslizo a mão por sua coxa, a prendendo em meu corpo, sentindo sua pele suave em contraste a minha. Ela arfa quando toco no meio de suas pernas, brincando com seu ponto de prazer enquanto a beijo, lambo e chupo seu pescoço.

Nossas respirações estão descompassadas, mas são as mais gostosas que já ouvi. É como se isso parecesse um sonho.

Sinto seu ponto de prazer pulsar quando o prendo entre dois dedos. Cada vez mais molhada, Shaena ofega quando a toco e eu a admiro entregue, me deixando ter minha diversão. Chupo um peito devagar. Chupo outro. Ela geme, agarrando meu cabelo, e eu me perco em nossos sons. Mordisco sua costela de um lado. Do outro. Lambo abaixo. E mais abaixo. Quando chego no meio de suas pernas, a encaro. Ela morde o lábio e confirma.

𝐀 𝐅𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫💫𝐇𝐞𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨Where stories live. Discover now