The Last Name

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Pov Lilyan:
Eu fiquei o dia inteiro sem ver Blander, ela ficou no quarto o dia todo, com aquele homem. Sinto raiva só de pensar. A noite já está presente e nenhum sinal da Blander.
Suspiro e deito na cama. Estou com saudade! Argh!!!!
Me reviro na cama.
— Blander!! — Chamo a garota, com a esperança de que ela apareça. Ao invés de meu anjo aparecer, em seu lugar, aparece um espírito penado para tirar minha paciência.
— Lilyan!! — A voz de Henrique ecoa enquanto o garoto corre em minha direção para me abraçar.
Retribuo o abraço e ele sorri para mim.
— Fala logo.— Digo e ele sorri ainda mais.
— Eu descobri que tenho uma irmãzinha!!! — Ele fala e se joga em meus braços novamente.
— Parabéns caixote!! — Digo e sorrio para o garoto após mencionar seu apelido de infância. Henrique sempre quis ter irmãos, apesar de ter a mim e Cat, ele se sentia sozinho quando ficava naquela mansão sem seu pai, Henrique sequer conheceu sua mãe, por isso, seu pai o dava toda sua atenção, porém, desde o ano passado, quando saiu do reino para resolver alguns problemas a mando do rei, ele está diferente, nem parece ligar mas para Henrique e usa a desculpa de que está muito ocupado com o trabalho, bom, eu não acredito, mas Henrique sim.
— Não me chame de caixote, oxigenada! — Ele fala, faço menção de bater no mesmo, ele apenas ri.
— E como descobriu isso? — Pergunto.
— Bom, eu vi ele falando sobre isso no telefone, depois da ligação, eu perguntei a ele se era verdade, ele disse que sim! E que estava planejando me apresentar em breve.— Ele fala, sorrindo. Por quê eu penso que se Henrique não tivesse o pego nessa conversa, ele não falaria?
— Você tem que trazer ela aqui, sabe, para eu conhecer! — Digo e ele concorda.
— Vai ser a mascote do grupo! — Ele fala e rimos.
— Cat vai ficar louca de tanta felicidade quando você falar para ela.— Digo e ele concorda.
— Sim! Vamos falar para ela amanhã, já que é um dia de sábado e vamos ficar lá na mansão, assim vocês conhecem ela! — Ele fala.
— Ela já está lá? — Pergunto.
— Bom, não, o que significa que vou conhecer ela ao mesmo tempo que vocês.— Ele fala e eu concordo com a cabeça.
— É claro.— Digo e ele concorda sorrindo.
Ouvimos batidas na porta.
— Henrique, não sei se ouviu, mas tem um homem de voz grossa chamando por você.— Blander fala. Henrique se vira para a porta e agradece a ela.
— Obrigada Blander! É o meu pai.— Ele fala e sorri. O garoto sai apressado pela porta, voltando e parando na mesma apenas para se despedir de nós, sumindo novamente logo após.
Blander fecha a porta atrás de si.
Avanço em sua direção, colando a mesma na porta, colando nossos corpos. Seguro sua cintura, ela passa as mãos por meu pescoço.
— Quem você pensa que é para ficar o dia inteiro longe de mim? — Digo enquanto aproximo meu rosto do seu.
— Blander Poison.— Ela fala e sorri de canto.
Beijo sua bochecha.
— Não me provoque.— Digo.
— Se não...? —
Quebro o espaço entre nossos lábios, começando um beijo lento e gostoso, fazendo ela subir suas mãos para minha nuca.
Invado sua boca com minha língua, fazendo ela suspirar, o beijo começa a ficar voluptuoso.
Guio ela até a cama, a fazendo ficar embaixo de mim na cama, subo minha mão até sua bochecha, pondo meu dedão em seu lábio inferior, o pressionando e o chupando em seguida, ela desce suas mãos até minha cintura, a apertando e aproximando ainda mais nossos corpos, o calor que não é mais desconhecido, começa a subir por meu corpo novamente.
— Ah...— Um gemido sai de sua garganta involuntariamente, sinto o calor que já estava presente se intensificar.
— Não faz isso Blander...— Digo, ofegante.
— Isso o que? — Ela fala e sorri, voltando a me beijar logo em seguida.
Ela troca nossas posições, ficando por cima de mim, entre minhas pernas mais especificamente. Subo minhas mãos por sua cintura, invadindo sua blusa, encostando na pele gelada de sua cintura.
A sensação dela entre minhas pernas é incrível. Ela leva suas mãos até minhas coxas e as apertam, me fazendo prender um gemido na garganta. Ela desce suas mãos até minha bunda e a aperta.
— Você está jogando sujo.— Digo após separarmos nossos lábios para respirar. Ela apenas sorri e volta a me beijar, sugando meus lábios e os mordendo em seguida.  Ela desce seus beijos até minha clavícula e deixa uma mordida de leve na mesma, indo até meu ouvido mordiscando meu lóbulo.
— Eu nunca disse que ia jogar limpo.— Ela fala e dá uma risada rouca em meu ouvido, fazendo com que eu me arrepie, isso está apenas piorando minha situação. Ela desce os beijos até meu pescoço.
— Nem pense em deixar outra marca.— Digo e ela lambe a pele que estava beijando.
— E se eu quiser? — Ela sussurra.
— Que desculpa eu vou dar a minha mãe? — Digo para ela que ri em meu pescoço.
— É só falar que alguém foi carinhoso em excesso.— Ela fala e beija minha bochecha.
— Ela vai querer saber quem é.—
— Argh.— Ela murmura frustrada.
— Dá última vez eu disse que foi uma abelha.— Digo e ela ri.
— Eu acreditaria.— Ela fala.
— Nossa, eu também.— Digo com um sarcasmo nítido na voz.
Ela revira os olhos.
Volto a beijar seus lábios com paixão, fiquei o dia inteiro sem eles.
Cruzo minhas pernas em volta de sua cintura, fazendo os mesmos entrarem em contato novamente.
Subo minhas mãos até sua nuca, aprofundando ainda mais o beijo. Sentindo o incômodo novamente.
Sinto suas mãos escorregarem de minha bunda para minha cintura e logo depois para meus peitos.
Ela invade minha camisa e tenta fazer contato com os mesmos, porém, o sutiã impede.
— Droga de peça de roupa...— Blander sussurra ofegante.
— Pode tirar.— Digo para ela que sorri e tira minha camisa, tirando meu sutiã em seguida.
Ela observa minha pele nua com admiração, com os olhos brilhando em desejo. Ela sorri.
— Você é linda.— Ela fala e segura os mesmos.
— Eu sei.— Digo e sorrio convencida, ela sorri da mesma forma e desce os beijos de minha boca até meu pescoço, de meu pescoço até meus peitos, ela circula sua língua em volta do meu mamilo, aperto seu cabelo em resposta. Ela faz uma trilha de beijos até o outro mamilo e faz a mesma coisa.
O incômodo em minha parte íntima aumenta.
Ela leva sua mão até meu outro peito, o massageando enquanto chupa um deles.
Ela mordisca e chupa o mesmo com adoração.
— Blander...— Ofego ao sentir o incômodo virar dor, muita dor. Ela ri.
— Não ria da minha desgraça.— Digo, com a voz falhando.
De repente, alguém bate na porta.
— Princesa, o rei está a convocando.— A voz de Run ecoa pelo corredor, o mesmo bate na porta.
Respiro fundo, processando as palavras para que não erre na pronuncia.
— Diga que já estou indo! — Digo. Blander permanece fazendo os movimentos.
A repreendo com o olhar, ela apenas faz cara de cachorrinho abandonado.
— Tem que ser agora princesa, não posso voltar lá sem você, majestade.— Ele fala. Suspiro.
Blander para de fazer os movimentos de antes e se levanta da cama, visto minhas roupas e me arrumo adequadamente.
Blander parece com raiva, a mesma está de frente para a porta com os braços cruzados, como se estivesse esperando o homem entrar para espanca-ló.
Me levanto da cama e vou até ela, descruzando os braços da mesma. Beijo levemente seus lábios, ainda sentindo a dor entre minhas pernas.
— Nós ainda vamos ter tempo.— Digo e ela fecha os olhos e vira a cara, em birra.
— Não faça birra, meu bem, vamos.— Digo e ela concorda, com um bico frustrado. A beijo novamente.
Ela segura minha cintura.
— Quando quiser, estarei no meu quarto.— Ela sussurra em meu ouvido, o que apenas piora minha situação.
— Blander, não faça isso! — Digo e ela revira os olhos, beijo sua bochecha e saio do quarto, vendo o homem parado no corredor.
— Por quê sair se espremendo assim? Princesa? Há algo de errado? — Ele pergunta.
— Não. Nada. Podemos ser rápidos? — Pergunto. Ele faz que sim com a cabeça e vamos até a sala do trono. Meu pai está sentado no trono com as pernas cruzadas. Minha mãe não está presente.
— Vossa senhoria, sua filha, a princesa.— Run me anuncia e logo em seguida sai da sala do trono, me deixando sozinha com o rei.
— Lilyan, querida, por quê não me contou? — Ele começa a falar.
— O que? — Pergunto.
— Você sabe, Hunter...— Ele sussurra. Mas...
Quem falou isso para ele?!
— Hunter...? Nunca ouvi falar.—
— Boa tentativa Lilyan.— Ele fala e ri.
— Eu... eu realmente nunca ouvi falar nesse tal Hunter, está perdendo a sanidade papai? — Digo e vejo o homem apertar o punho. Seguro a risada.
— Não se faça de maluca.— Ele fala. Levanto uma sobrancelha para ele.
— Huh? Hunter é um de nossos guardas reais? Se for, acho que já o vi pelos corredores.— Digo e ele se levanta do trono.
— Não! Hunter é um de seus colegas, da escola! — Ele fala.
— Hum... realmente, nunca ouvi falar.— Digo e ele põe as mãos no rosto, em sinal de impaciência.
— Hunter, entre! — Ele fala.
Não, não!
Olho para trás apenas para ver o garoto entrar alegremente, com uma margarida nas mãos.
Ele se aproxima de mim e estende a flor.
— Não gosto de margaridas e eu nem te conheço.— Digo. Ele arregala os olhos.
— Me perdoe, da próxima irei trazer uma melhor princesa.— Ele fala.
— Eu não preciso de flores de desconhecidos.— Digo e ele arregala os olhos novamente.
— Está fingindo que não me conhece? Você me conhece! — Ele sussurra.
— Que diabos você tá fazendo aqui?! — Sussurro de volta para ele.
— Vim te ver! Não esperava que você não me reconhecesse.— Ele fala.
— Idiota! — Digo.
— Eu? — Ele pergunta.
— Pai, tire esse estranho do castelo, eu tenho medo de que ele faça algo conosco.— Digo e Hunter põe as mãos no coração.
— O único crime que eu quero cometer é roubar seu coração.— Ele fala. Eca.
— Pai, está vendo? Esse garoto é um criminoso, quer me matar! — Digo e meu pai respira fundo.
— Bom, mesmo que você não conheça, vai conhecer, até porque ele é filho de um Lorde. Vai ser um ótimo negócio.— Meu pai fala e estende a mão para Hunter, que aperta.
Argh, eu odeio esse garoto.
— Bom, eu sei que está tarde, então, Lilyan, acompanhe Hunter até a porta. Hunter, venha amanhã cedo para terem um tempo para se conhecerem.— Meu pai fala. O garoto concorda sorridente. Eu tenho uma grande vontade de arrancar os dentes dele, um por um.
Eu acompanho o garoto até a porta.
— Eu gosto do seu nome.— Ele fala. De repente.
Esse garoto é maluco?
— Não que eu tenha te perguntado.— Digo e ele suspira.
— Por quê é tão difícil manter uma conversa com você? Por favor, me faz uma pergunta, qualquer uma! — Ele fala e de repente se ajoelha.
— Hunter, se levanta.— Digo.
— Por favor!! —
— Tá! Então... qual é o seu nome completo? — Pergunto. Eu nunca soube, o chamam apenas de Hunter na chamada da escola.
Ele se levanta e sorri.
— Hunter Poison Vampire.— Ele fala. Mas... o que...? Poison não é um sobrenome muito conhecido. Como o Hunter tem esse sobrenome se até onde eu sei, ele e Blander não tem nenhum laço familiar.
— Tchau.— Digo e ponho o garoto para fora do castelo, o fazendo reclamar. Fecho a porta antes que ele diga algo que me irrite. Me viro para escada e vejo Blander parada no fim da mesma, com os braços cruzados e as sobrancelhas franzidas.
— Mas... que diabos você estava fazendo com o Hunter?! — Ela pergunta assim que chego ao seu lado na escada.
— Você o conhece? —
— O que você acha?! — Ela fala. Por quê ela está tão brava?
A garota se vira de costas para mim e sai andando pelo corredor antes que eu possa falar algo.
— Blander! — A chamo, mas não é o suficiente, ela já desapareceu pelos corredores.
Por quê...?

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