Vou falar novamente, o começo dessa historia esta no perfil @beatrizreis963 ♡
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Quando eu menos percebi, ela está em cima de mim, me beijando apaixonadamente, e toda carinhosa. Vi que suas mãos estavam levantando minha camiseta e deixei, levei minhas mãos até a dela e levantei deixando-a somente de sutiã, soltei seu cabelo que estava feito um coque e preso somente com um palito, ela começou a beijar meu pescoço e quando vi que ela ia descer demais a empurrei para o lado:
- O que foi? Estava ruim? - Ela me perguntou confusa.
- Não, estava ótimo. Ótimo demais. Por isso parei.
- Voce nao quer?
- Eu não posso.
- Não pode porque?
- Porque eu sou paraplégico.
- Mais ainda funciona. Que mal tem?
- Eu sei que funciona. Mais é estranho.
- Para. A gente tava se entendendo, ia ser ótimo.
- Ótimo pra quem? Eu não consigo me mover.
- Eu ia te ajudar.
- É a sua primeira vez, tinha que ser especial. Tem que ser especial.
- E se você nunca mais voltar a andar? Eu nunca vou ter minha primeira vez?- Ai eu vou te deixar livre pra ter com alguém.
- Voce é ridículo.
- Não fala assim.
- Voce consegue. A gente consegue.
- Acabou esse assunto Helena. - Falei um pouco mais grosso.
- Tudo bem então. - Ela levantou e foi logo colocando a blusa.
- A onde vai?
- Esfriar a cabeça.
- É tarde, é perigoso.
- Não se preocupe. Tchau. - Ela saiu do quarto e a ouvi bater a porta do apartamento.
Eu estava me sentindo um inútil, a mulher que eu amo estava aqui toda para mim e eu não posso satisfaze-la, nao acredito. Eu a magoei, infelizmente a deixei triste.
----- Helena -----
Estava tudo ótimo, ia acontecer, minha primeira vez com o cara que eu amo, porque não deu certo. Ele estragou tudo não acredito. Agora estou aqui fora, ainda bem que a vista é linda,
- Olá, prazer meu nome é André de Greile. - Se apresentou um rapaz que eu nem conheço.
- Prazer sou Helena.
- Voce esta hospedada aqui nesse apartamento?
- Estou sim, vim para cá ontem.
- Eu moro aqui, perguntei porque nunca te vi aqui antes.
- Ah entendi.
- Voce é bonita sabia?
- Obrigado. Voce tambem é bem bonito.
- Agradecido. Quantos anos voce tem?
- 19 e voce?
- 21. Sou velho.
- Claro que não. - Sorri.
E assim fiquei conversando com o André até 4:59 da madrugada, foi uma conversa ótima, onde eu ri muito e consegui esquecer aquele episódio com Gabriel. Me levantei e ele se ofereceu me levar até o elevador.
- Bom, Boa noite. Até mais. Foi um prazer conhecê-lo. - Disse.
- Prazer foi todo meu. - Ele disse e quando ia me beijar na boca, eu me afastei.
- Desculpa. Não posso.
- Voce namora?
- Mais o menos, estou aqui com o cara que amo.
- Mil desculpas, nao sabia disso.
- Magina. Não tinha como você saber.
- Mesmo assim desculpa.
- Voce pede desculpas demais. - Soltei uma risada.
- É a criação. - Ele riu.
- Bom, Boa noite e obrigado voce me fez bem.
- Eu que agradeço. Quem sabe a gente não se ve por ai.
- Quem sabe. - Sorri e dei um beijo na bochecha dele.
Entrei no elevador e enquanto a porta foi fechando, vi ele sorrindo de uma forma linda. Cheguei no quarto em silêncio e deitei no sofá para que Gabriel nao acordasse.
---- Gabriel ----
Ela entrou devagar achando que eu não estava acordado, mais eu estava, e o pior de tudo? Eu vi tudo, eu a vi conversando com aquele cara, eu vi ela sorrindo para ele, aquele sorriso que tinha que ser só meu, eu a vi toda feliz. Parece que ela fez isso de propósito, mais claro que não, ela nao é desse tipo. Vou dormir logo.
- Gabriel? Gabriel? Acorda.
- O que houve? Me deixa dormir.
- Gabriel estou com câimbra pelo corpo todo. Me ajude.
- É sério isso?
- Sim, vim me arrastando até aqui por favor me ajude.
Eu a vi quase chorando de dor ali, e não sabia como ajudar, nunca vi uma situação daquela, a ajudei subir em cima da cama, e comecei a massagear o seu corpo inteiro enquanto ela soltava alguns gritinhos de dor. Depois de uns 15 minutos, ela foi se acalmando e a dor provavelmente foi passando, era somente 8 horas da manhã, quando ela voltou a pegar no sono, e depois de um susto desse, adormeci ao lado dela também.