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Notas: Olá, como estão? A demora na correção está ocorrendo porque AINDA estou sem beta. Acabo perdendo muito tempo lendo e relendo, tentando encontrar algum erro, que acabo descobrindo só depois de postar. Me digam o que estão achando da fanfic, estou aguardando ansiosa pelos feedbacks.


Boa leitura! Beijos 💋


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Na manhã seguinte, Penélope se viu nos braços de Colin, caminhando pelas movimentadas ruas da cidade. Ouviu burburinhos e percebeu os olhares ao redor, voltados para ela e o conde.

" Céus, quanta falta de vergonha," uma senhora de idade avançada disse em alto e bom som ao passar por ambos, em frente a uma livraria. Colin parecia tão interessado na vitrine que sequer notou como a mulher ao seu lado se encolheu.

— Talvez devêssemos voltar, já nos viram — ergueu seu rosto em direção a ele. — E eu já... já me sinto cansada. — Era mentira; ela só queria fugir dali, daqueles olhares, dos murmúrios e daquela vergonha.

— Mal chegamos — ergueu uma das sobrancelhas ao notar a mulher olhando ao seu redor. — Não se importe com essas pessoas, Penélope. A maioria delas tem pecados maiores que os nossos, — ele praticamente sussurrou, e um pequeno movimento no canto de seus lábios revelou algo que ela ainda não tinha visto: um sorriso que não era presunçoso.

— Podemos entrar? — Disse ainda insegura, com tantos olhares em sua direção.

— Claro, — ofereceu—lhe o braço, e ela aceitou sem pensar muito. Seus pelos se arrepiaram e ela sentiu a garganta secar, fruto do nervosismo, certamente.

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Na livraria, longe de tantos olhares, conseguiu respirar melhor. Colin se afastou, indo em direção aos livros de couro escuro que estavam expostos na vitrine; já ela se permitiu explorar a grande prateleira com vários romances expostos.

Gostava de ler, até demais, como suas irmãs e pai diziam. Alguns já haviam sido desfrutados por ela; outros pareciam tão atraentes e despertam sua curiosidade habitual ao ver um livro novo.

— Pode levar o que você desejar — Colin disse atrás dela, segurando um conjunto de dois livros de capa de couro escuro.

— Não... agradeço, mas não. — Ela queria, mas se recusava a aceitar mais do homem.

— Pegue. Sou seu protetor agora. Não quero que surjam mexericos sobre o conde Bridgerton não ter dinheiro para bancar os caprichos de sua amante — Colin acariciou o rosto dela e seus olhos se fecharam lentamente, seu corpo se aquecendo como se estivesse próximo a uma lareira acesa pelos criados ao entardecer.

Mas então abriu os olhos e viu novos olhares em sua direção, olhos masculinos. Livrarias atraíam principalmente clientela masculina, dado que não era comum que damas preferirem ler em vez de praticar e aperfeiçoar seu bordado.

Ele a tocou para que os outros homens soubessem que ela era dele, embora ainda não o fosse totalmente, algo que eles não sabiam. Um sentimento estranho tomou-lhe o estômago; talvez decepção por ele tê-la tocado apenas para que outros homens vissem.

— Leve, pegue quantos quiser. É bom que ocupe sua mente enquanto estiver comigo — ele disse. Ela acenou com a cabeça lentamente, tentando não pensar no que seria dela quando Colin não a quisesse mais consigo. — Se quiser, podemos comprar coisas para você fazer bordados, se isso lhe agradar."

w a n t o n • polinTempat di mana cerita hidup. Terokai sekarang