Morando Com O BTS 2

#11

Assim que entrei no hospital avistei a Nina andando de um lado para o outro e fui até ela

S/n- você deveria estar sentada

Nina- s/n... –vem até mim e me abraça.

S/n- vai ficar tudo bem –retribuo o abraço.

Nina- eu espero que sim, mas eu tô tão preocupada, não sei mais o que fazer, faz quase uma hora que eles o levaram, e até agora não soube de nada, eu tô com medo

S/n- vamos sentar, tenta se acalmar, desespero não vai ajudar agora... Se temos que esperar, vamos esperar, eu tô aqui com você

Nina- tem razão... –senta e respira fundo.

S/n- agora me conta como aconteceu –sento ao lado dela.

Nina- depois da festa, sabe né? A sua festa...

S/n- sei, sei

Nina- bom... Um dos seguranças se ofereceu pra nos levar, já que estava tarde e o jonh estava bêbado demais pra dirigir, eu aceitei de primeira, e até aí tudo bem, ele nos levou até em casa

S/n- mas quem era o segurança?

Nina- não sei, mas como todos estavam saindo acompanhados de alguns seguranças, não vi problema

S/n- ah... Continua

Nina- então, fomos pra casa, e no outro dia acordei antes dele, que é algo raro, mas como ele havia bebido muito, também deixei passar... Só que comecei me preocupar quando era quase de noite e ele ainda estava dormindo, e já estava entediante sozinha dentro de casa

S/n- ele dormiu tudo isso?

Nina- sim, então resolvi acordar ele, e bam! –grita me fazendo assustar.

S/n- aii, conta sem gritar

Nina- foi mal... Mas assim que ele acordou, seus olhos estavam vermelhos, e sua voz um pouco rouca, e eu fiquei como? Já entrei em pânico, e liguei pra o médico, ele foi examinar o jonh e me falou que ele tinha sido drogado

S/n- meu Deus –ponho a mão na boca desacreditada.

Nina- desde aí eu cuidei dele da forma que o médico mandou, e ele melhorou bastante, e quando foi hoje ele resolveu ir buscar o carro, ele me jurou que estava totalmente bem, e eu vi que ele não estava mentindo, então deixei ele ir, ele até jantou comigo antes de sair, e eu esperei quase duas horas em casa –volta a chorar.

S/n- calma Nina –choro junto abraçando a mesma.

Nina- eu resolvi ir atrás dele, foi quando eu ouvi o celular tocar e atendi, me disseram que foi feio s/n, e desde que ele saiu eu não vejo mais ele

S/n- calma, tenho certeza que ele vai ficar bem, ele é forte, e tem motivo suficiente pra se recuperar rápido –toco em sua barriga.

[...]

Esperamos sentadas, tomamos um pouco de café, e fiquei o tempo todo conversando e acalmando a Nina

S/n- quer mais café?

Nina- não, eu já tomei muito

S/n- é verdade –olho em volta procurando assunto.

Nina- lá vem!! –levanta rápido.

S/n- oi? Quem?!

Nina- o médico –aponta e eu avisto o mesmo vir em nossa direção.

Médico- boa noite, qual das duas é a esposa do pacien...

Nina- eu! Sou eu –interrompe o mesmo.

Médico- me acompanhe, por favor

Nina- espera, minha amiga pode ir junto, né?

Médico- não pode, mas vou permitir, já que a senhorita precisa de apoio

Nina- muito obrigada

Médico- agora venham, por aqui –mostra o caminho.

O seguimos até uma sala, provavelmente a sala dele, nos sentamos e a Nina começou fazer perguntas

Nina- ele tá bem? Eu já posso ver ele? Quando ele vai poder ir pra casa?

Médico- uma pergunta de cada vez... Primeiramente, esteja preparada, pois ele não vai voltar pra casa tão rápido

Nina- ai não...

S/n- calma amiga, pelo menos ele tá vivo

Médico- ele está se recuperando agora, poderão vê-lo logo, mas vou esclarecer umas coisas antes

Nina- é grave?

Médico- não, ele vai ficar bem, mas o acidente foi feio, ele estava drogado, e a forma como ele bateu a cabeça pode fazer com que ele perca a memória, temporariamente após acordar

Nina- ah não, isso não

Médico- mas como eu disse é temporariamente

S/n- viu? Ele vai melhorar, tenho certeza

Médico- ele teve sorte, e é muito forte, não se preocupe demais, não faz bem pra o bebê

Nina- eu tento, mas não dá

Médico- se você puder vê-lo, ficará mais tranquila?

Nina- eu vou tentar

Médico- tudo bem... Vou deixar vocês entrarem, mas ele ainda não acordou, está descansando

Nós duas concordamos e saímos de lá rumo ao quarto onde ele estava