🔞Contém +18 nessa fic🔞
O que aconteceria se o mal dos homens retornasse?
Uma nova chance foi concedida, os deuses, temerosos pelo destino de suas amadas criações, ressuscitaram o maior tirano da Dinastia Targaryen.
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105 DC Narrador Dragonstone
Enquanto a noite envolvia Dragonstone em um manto de escuridão, o quarto de Rhaenyra estava envolto em um silêncio profundo.
De repente, um ruído sutil quebrou o silêncio da noite. Um leve rangido ecoou pelo corredor, seguido pelo som de passos cautelosos se aproximando do quarto de Rhaenyra. Um intruso, movendo-se sorrateiramente pelas sombras, avançava em direção ao seu alvo.
O intruso conseguiu contornar os guardas adentrando pela janela do quarto da princesa. Rhaenyra despertou de seu sono se vendo subjugada por um invasor desconhecido, com uma mão rude sufocando seus gritos antes mesmo que pudessem escapar. Seus olhos, brilhando com uma mistura de raiva e susto, encontraram os do intruso, desafiando-o mesmo na escuridão.
A jovem tentou se debater, mas a diferença de forças era evidente. O intruso era um adulto e pela força que ele colocava sobre ela provavelmente um alfa.
Era exatamente nesses momentos que Rhaenyra mais odiava ser uma criança, incapaz de se defender. Ela sabia que essa sensação de impotência só se intensificaria se seu segundo gênero fosse uma ômega.
Os pensamentos da Targaryen foram abruptamente interrompidos quando a mão do desconhecido começou a deslizar pelo seu corpo, invadindo seu espaço pessoal com uma sensação repugnante. Rhaenyra tentou chutá-lo, mas o corpo do intruso a prendia com ainda mais firmeza na cama.
— Seja uma boa garota e fique quietinha. — sussurrou o estranho, sua voz carregada de malícia.
A sensação repulsiva da mão do intruso penetrando por baixo da camisola da princesa fez com que Rhaenyra se contorcesse de nojo e desespero. Ela nunca imaginara que passaria por uma situação como essa, sua mente entrou em choque e pela a primeira vez ela poderia admitir que sentiu medo.
— Me mandaram ser rápido, mas nunca disseram que eu não poderia tirar uma casquinha. — o estranho sussurrou novamente.
Rhaenyra forçou-se a voltar à realidade, procurando desesperadamente por algo que pudesse usar para se defender. Seus olhos se fixaram em um candelabro sobre a mesa ao lado da cama.
O estranho retirou a mão que deslizava pelo corpo da jovem, sua intenção clara ao tentar desabotoar a fivela da calça. Rhaenyra viu essa oportunidade como uma abertura em meio ao desespero. Com um esforço frenético, ela se contorceu sob o peso do intruso, sua determinação ardendo como uma chama selvagem dentro dela. Em um movimento ágil e decidido, ela alcançou o candelabro sobre a mesa ao lado da cama, seus dedos se fechando com firmeza em torno do objeto.
Rhaenyra ergueu o candelabro com toda a força que tinha e desferiu um golpe certeiro na cabeça do estranho. Um som oco ecoou pelo quarto quando o metal encontrou seu alvo, e o intruso soltou um gemido de dor antes de cair para trás, atordoado pelo golpe inesperado.
