CAPÍTULO 58

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Mônica

MAS SERÁ POSSÍVEL QUE NINGUÉM NESSA MERDA NOS DÊ NOTÍCIAS!?

Eu estou muito nervosa, Denise já me deu pelo menos uns quatro copos de água mas nada me acalma.

Eu só quero meu Cê. Só isso.

Lívia: Parentes de Cebolácio Menezes Junior da Silva? - levantamos e eu sou a primeira a falar com minha prima.

Mônica: Como ele está, Li?

Lívia: Está bem. A bala foi retirada e a cirurgia foi um sucesso. - solto o ar de meus pulmões. - a má notícia é que ele teve duas convulsões então tivemos que sedá-lo, não sabemos quando irá acordar.

D. Cebola: Podemos ver ele?

Lívia: É claro que podem. Quarto 208 - abraço Lívia e ela sai.

Cascão: Tia, podem ir primeiro. - D. Cebola, Karen, Erick, Macê e S. Cebola vão em direção ao quarto de Cê.

Cascão continua chorando mas eu vou até ele.

Mônica: Ei - chamo e o mesmo me olha. - ele já está bem. Foi um susto.

Cascão: E que susto. - rimos juntos. - Por que deixamos de nos falar?

Mônica: Fomos enganados, Cascão. Brigamos esse tempo todo por um mal entendido.

Cascão: O que?

Mônica: Eu e as meninas vamos explicar tudo quando o Cebola se recuperar. Agora muda essa cara. - ele sorri e me envolve em um abraço.

Eu e Cascão sempre tivemos uma relação de irmãos e isso as vezes deixava Cebola com ciúmes e ainda mais quando os meninos provocavam me chamando de princesa ou de vida. Mas quando eles começaram a namorar as meninas, Cebola fez questão de ficar muito amigo de cada uma delas provocando o ciúme dos amigos.

Dorinha: É hoje que neva no deserto. - me separo de Cascão e nos viramos vendo que todos nós encaravam.

Franja: Fico feliz que um tiro uniu vocês. - ele diz com deboche.

Mônica: Insuportável!

Milena: Já vão começar? É sério? Gente, o Cebola está bem, vocês deviam deixar das diferenças de lado por dois minutos e aproveitar!

Mônica: Ela está certa. O Cê está bem, a cirurgia dele foi um sucesso...

Do contra: Acho que podemos esquecer o quanto vocês são fedorentas por dois minutos.

Carmem: É o que?! Diz de novo se tem coragem.

Do contra: Você não manda em mim.

Carmem: Repete!

Do contra: você não manda em mim.

Carmem: Viu só como eu mando? - ela ri e eles se encaram. Logo eles se abraçam.

Tapas e beijos.

Eles se separam e todos nós nos abraçamos.

Um suspiro de alívio sai por entre meus lábios.

Cebola está bem!

...

Entro no quarto de Cê. Pedi para ser a última assim poderia ter mais tempo com ele.

Arrasto um poltrona que tinha no canto até perto da cama, seguro a mão de Cebola, beijo sua bochecha e me sento.

Mônica: Oi, Cebolinha. - acaricio sua mão. - Você me assustou. - digo sentindo as lágrimas voltarem ao ver ele pálido. - Ele foi preso, tá? Não vai mais te importunar.

Dou uma pausa antes de continuar. Dane-se que ele está desacordado, se não falar agora, só vou falar quando ele estiver cem por cento recuperado e até lá minha coragem vai se esvair pelos ares.

Mônica: Eu... pensei de novo e... eu aceito tentar de novo. Cê, eu percebi que não posso viver sem você, que esse tempo que ficamos separados, só fez de mim uma pessoa amarga e triste, quando nos beijamos foi como se uma luz tivesse iluminado tudo ao redor. Eu fui boba em dizer que nossa história ficou no passado, porque ela está mais presente do que nunca. Cebola, eu te amo. Eu ainda te amo, Cebolinha. Por isso, você tem que acordar, eu quero falar isso olhando nos seus olhos, quero dizer tudo que eu disse novamente, mas dessa vez com seus lindos olhos azuis olhando pra mim profundamente, do jeito que só você me encara. Combinado? - beijo sua mão. - hoje eu vou ficar com você. Amanhã é o Cascão e depois sua família vai revezando enquanto estivermos na faculdade. - me levanto e deixo outro beijo em sua bochecha, dou outro em sua testa e sento novamente.

Sinto meus olhos ficarem pesados e os fecho ainda acariciando a mão de Cebola.

•••

RIVAIS, 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ