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JJ me prensou na porta do quarto, trancando-a.

Eu gemi baixinho pelo impacto.

O loiro me levou até a cama, me deitando ali e ficando em cima de mim, entre as minhas pernas.

Eu tirei sua camisa, jogando-a pelo quarto e segurei seu rosto com as duas mãos, sentindo sua mão finalmente abrir minha blusinha por completo.

A mão de JJ acariciou meu seio lentamente, me deixando ansiosa.

Fiquei ainda mais ansiosa quando JJ deslizou a mão entre nós, desabotoando e invadindo meu short jeans.

A adrenalina era algo inexplicável. A sensação de experimentar algo que, até então, era desconhecido.

JJ invadiu minha calcinha com seus dedos, deslizando-os pela intimidade lentamente.

Seu polegar pressionou minha intimidade, me fazendo arfar.

Eu mordi seu lábio inferior com delicadeza, separando nossos lábios e encostando nossas testas uma na outra.

Eu senti JJ circular minha entrada com um de seus dedos enquanto seu polegar massageava lentamente minha parte mais sensível.

— JJ... — arfei, baixinho.

— vai ser um pouco desconfortável, amor. Mas eu prometo que não vai doer. — JJ sussurrou, calmo.

Eu balancei a cabeça, autorizando, e logo senti o dedo de JJ me adentrar lentamente.

Eu prendi o ar, sentindo desconforto na minha intimidade.

— você nunca se tocou, não é? — JJ sorria de canto, me olhando.

Eu neguei com a cabeça.

— nunca. — respondi, envergonhada.

— eu imaginei. — JJ soltou um riso nasal.

Eu senti seu dedo se movimentar em mim, me fazendo arfar.

Era um desconforto bom. Talvez pelo fato de que nada havia entrado em mim até então, e de repente, o dedo enorme de JJ me adentrou.

É, devia ser isso.

Eu respirei fundo, sentindo JJ movimentar seu dedo lentamente em mim enquanto me olhava.

Em alguns segundos, o desconforto foi passando, dando lugar ao prazer.

— JJ... — chamei, baixinho, sentindo o loiro mordiscar a pele do meu pescoço.

— já está melhor? — perguntou, baixinho, descendo uma trilha de beijos até um dos meus seios.

Eu até ia responder, mas uma batida na porta me impediu de falar.

Eu olhei rapidamente para JJ, que também me olhou.

— por que é que alguém sempre atrapalha? — JJ reclamou, indignado.

— vá abrir a porta. — respirei fundo, vestindo minha blusa novamente e abotoando minhas roupas.

JJ fez o que eu mandei.

John B. estava encostado no batente da porta, encarando as próprias unhas.

— atrapalhei alguma coisa? — meu primo perguntou, me olhando.

— você empatou a nossa fo...

— não, John B. Você não atrapalhou nada! — interrompi JJ rapidamente, parando ao lado do loiro na porta.

John B. nos encarava de forma desconfiada.

E então, seus olhos examinaram meu pescoço.

— tem certeza? — arqueou a sobrancelha.

The Mysterious Cousin {JJ Maybank}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora