Ethel VS Anjo

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Parte 2 - Ethel vs Anjo

O Anjo acelerou o seu passo na direção da Ethel, saltou e fez uma cambalhota no ar e parou com um ataque com o seu punho. Que Ethel  defendeu colocando uma das suas cobras na sua defesa impedindo o anjo de se aproximar dela. 

Logo de seguida, ela desapareceu e como um flash apareceu mesmo em cima do ser que a atacou, abriu as mãos, esticou uma delas e fez aparecer um raio mesmo por cima do anjo e o atirou na sua direção. 

O raio atingiu-o e fez a fumaça levantar ao redor da criatura angelical. A fumaça dissipou-se e revelou-se uma criatura com umas longas asas que o protegia do raio. 

Estavam, obviamente, toda chamuscada e Ethel sentiu um nó na garganta. Não era da sua verdadeira natureza atacar seres vivos. Por isso, ela tentava a todo o custo manter-se neutra de qualquer guerra entre os Deuses. Mas, quando o caso era ela própria ou, o seu universo e as suas criações, ela não se acanhava e nem se deixava rebaixar. 

Proteção do que era dela, era a sua maior preocupação e responsabilidade. Não deixaria ninguém intrometer-se. 

Sem perder tempo, Ethel fez as suas cobras avançarem sobre a criatura à sua frente, atingindo-o mais uma vez sem hesitar. A cobra fez ricochete sobre ele e o mesmo é atirado para longe. Ao aproximar-se do anjo, apercebeu-se que ele tinha uma expressão de arrependimento no rosto, como se aquilo não fosse a sua vontade. Como se a luta fosse algo que ele não queria fazer. 

  - Paz! - disse ele rendido 


Ethel levantou uma sobrancelha intrigada com aquela criatura à sua frente. Deveria acreditar nele? 

Ele olhou de soslaio e rendido levantou-se do chão mas não ficou numa posição altiva nem erecto. Em vez disso, manteve o seu corpo ligeiramente curvado como se pretendesse fazer uma oração. 

  - Paz? Porquê pede paz agora? 


  -Lamento. Essa luta não é minha. Eu... - Ele parou como se estivesse a ouvir algo e esbugalhou os olhos e um grito de angústia saiu da sua garganta. - Eu… imploro-lhe. Me salve!


Ethel praguejou alto irritada. 

  - Raios! Porque todos vocês me atacam para depois pedir ajuda?

  - Lamento, lamento muito! - gritou - Eu fui obrigado a lutar. 


  - Quem? Diga-me, quem vos obriga a lutar contra alguém pela qual deveriam estar a servir?


  - Lamento! Não posso revelar o nome. Se não, serei punido e encarcerado no portal do Armagedom. Quem lá entra nunca sai de lá. 


  - E se sair, não sai de lá no seu perfeito juízo. - acrescentou Ethel 

O anjo caiu de joelhos por terra e implorou mais uma vez com a cor avermelhado a desaparecer dos seus olhos. 

  - Eu imploro pelo seu perdão. 


  - Como vou perdoar alguém que me esconde coisas? Como, por exemplo, quem lhe mandou até mim? 


  - Não posso revelar. Por favor, não me obriga a revelar. 

Ethel, enfurecida, agarrou-lhe pela cabeça e o fez levantar de onde estivera ajoelhado.

  - Se não diz a bem, então dirás a mal. 

Ela levou a sua mão sobre a cabeça dele retirando toda a informação que ela desejava. 

  - Com que então foi Bergen quem te mandou cá. Eu não esperava por isso. 

Dito isso, o outro caiu por terra prostrado mas, não morto. Logo de seguida retirou a tatuagem do anjo expulso, substituindo-o pelo do demônio que é dado por ela. 

E, um novo nome foi lhe dado. 

  -  O teu nome a partir de hoje será Lucas.


Ascensão De Ethel: Caminhantes do Ontem Where stories live. Discover now