Capítulo Sete

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Vegas

    Por um pequeno erro tudo podia ir pelos ares. Faz três semanas que Pete dorme em minha casa pelo menos 3 vezes junto de Vicen, esse tem seu próprio quarto montado.
Empurrando o carrinho pelo mercado procurava os melhores doces disponíveis, são tantos que me perco na busca por algo que Pete possa gostar.

     No fim, comprei de tudo um pouco e fui para a loja de festas enchendo a cestinha de balões em formato de coração, mas aquilo era extremamente besta por que não desejava um pedido de namoro extravagante, apenas um simples pedido, por isso, saí sem comprar nada.
Quando cheguei em casa olhei as alianças e abri um grande sorriso, Pete tinha consciência do grande amor que tinha por ele e oficializar isso era o que mais queria.

     Na cozinha ajeitei os chocolates em uma caixinha vermelha com algumas fotos polaroids de momentos marcantes: A flor no lago, a foto que Matias tirou, uma nossa cozinhando extremamente tremida porque Vicen não era um bom fotógrafo, a minha favorita quando comprei algodão doce para os irmãos no parque de diversão e a nossa com o cabelo bagunçado enquanto escovamos os dentes.

      Espero que ele goste.

    Acabei passando um café forte, analisando percebi que o café é tão parecido com o amor, alguns são fracos outros fortes e alguns são tão amargos que quebram a alma. Porém ainda tinha solução, eu acredito que adicionando uma, duas, dez colheres de açúcar o café pode se tornar doce, a alma pode voltar a crer no amor e pode beber sem medo por que é doce.
Pete rondava na minha mente mesmo que apenas bebesse um café, suspirei ao abrir o notebook sobre a mesa da cozinha, abrindo um e-mail observei os vários sites adultos que Matias enviou.

    Atordoado com tantos links liguei para ele o notando na cama com Sabrina dormindo em seu peitoral.

— O que significa esses links? — Perguntei semirrando os olhos.

— Sour, está óbvio que é para estudos. — Ele deitou um beijo na testa de sua namorada e então sorriu olhando para mim. — Você é virgem, precisa transar.

— Transar? Não fala desse jeito. Se chama fazer amor.

— Tá, tá.  Fazer amor, logo você estará fazendo amor… colocando a linguiça no pão. — Fiz careta olhando a forma estranha a que ele se referia a penetração. — O que? Você disse para falar sem ser tão direto.

— Mas usar linguiça e pão é estranho.

— Falar fazer amor também.

   Sabrina que estava dormindo abriu os olhos notando minha presença e então sorriu para mim e retribui da mesma forma ao que ela perguntava sobre o que estávamos falando.

— Darling, Vegas precisa estudar a arte do sexo então mandei alguns vídeos adultos para ele assistir. — Ele contou para a garota que apenas riu negando com a cabeça.

— Coitadinho. Mas Vegas, é bom pelo menos assistir… você sabe algo sobre sexo entre dois homens? — A voz dela invadiu a chamada e corei com sua pergunta direta.

— Um pouco.

— Quanto? — Ela perguntou e Matias não demorou a se meter.

— Ele não sabe nada.

    Okay, ter Matias implicando comigo era extremamente irritante, mas me tirava risadas sinceras. Mostrei o dedo do meio para o casal que gargalhou.

— Eu sei que existe uma preparação toda antes da penetração, até por que é uma área sensível e que pode machucar bastante por não ter uma lubrificação natural. — Ditei vendo Matias arquear as sobrancelhas.  — O que? Eu fiz o dever de casa.

𝐒tories 𝐂afe × VegasPeteWhere stories live. Discover now