Capítulo 4

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Durante um bom tempo fiquei pensando naquelas coisas e no desejo que ardia dentro de mim e que eu sabia que minha esposa compartilhava. Gente não falava abertamente, mas no fundo desejavamos a mesma coisa. Nos últimos dias nossa cama estava pegando fogo. Teve uma semana que transamos todos os dias e eu batia punheta direto de tanto tesão que eu tava da minha mulherzinha. E Lis também, as vezes eu a pegava mexendo no celular e se tocando por baixo do short. Ela começou a se cuidar ainda mais, ficou mais vaidosa e começou a frequentar academia. Passou usar tops e legs e o tamanho das suas saias diminuiram. E começou a sair mais vezes para as baladas e chegar cada vez mais tarde. Gente brigava mas não adiantava muita coisa e no final eu acabava pedindo desculpas pra ela não ficar muito puta comigo e estragar aquele momento.

Como apenas um desejo era capaz de mover tanta coisa.

Passei a notar também que Lis agora chamava atenção maior da macharada.

– Quero fazer uma doideira com você – ela disse uma vez.

Ela não disse o que era e o sexo se extinguiu do nada. Eu a procurava mas ela sempre negando. A danada provocava. Abria as pernas para eu chegar e depois colocava um pé na minha cara dizendo que eu não ia ter nada ali. Fiquei com muito tesão nela mas não dizia o que era.

Nas nossas férias fomos para outra cidade e ficamos numa pousada luxuosa num lugar movimentado. De dia visitavamos os restaurantes e a noite iamos nos cinemas e apresentações de artistas locais. E Lis sempre provocando com roupas curtas e sensuais. Eu não estava mais aguentando tanto tesão.

– É disso que você gosta não é – dizia ela.

– Talvez – eu respondia.

E ela ficava me fitando com aquele olhar de cigana cor de mel.

No último dia na pousada, ela abriu o janelão de vidro e ficamos expostos a noite, a rua e aos hospedes dos hotéis vizinhos. Ela encostou o corpo nu na sacada de acrílico e me chamou.

– Me fode amor. Quero que todo mundo veja você me fodendo. Todo mundo precisava saber que você me ama.

Eu não pensei duas vezes. Me aproximei dela, os cachos soltos balançando à brisa da noite como um véu dourado. Chupeis os seios rosados dela e depois ela se virou com os seios para a rua e para o mundo e segurei e sua cintura fina. Soquei com força e brutalidade. Ela ria em meios aos gemidos. Apesar de ser alguns anos mais velha do que eu, naquele momento Lis passou a ter 23 anos novamente, a idade com que transamos pela primeira vez.

Depois ela me jogou no chão e pisou na minha garganta, os lábios arqueados de prazer, os cachos ao vento e aquele olhar misterioso de cigana. Por um momento pensei que ia morrer. Então ela veio sentar em mim e gemeu tão alto, gargalhou tão alto que tive a plena certeza de que todo mundo estava nos ouvindo. Então eu também tivi a plena certeza de que todos estavam nos vendo. O ramal do nosso quarto tocou mas minha esposa continuou a sentar. Tocou, tocou e tocou. Ela sentou, sentou e sentou até gozar.

Depois correu, rolou pela cama e atendeu o ramal com a voz mais doce e infantil do mundo. Eu fiquei no chão gelado, olhando vários rostos nos outros prédios me sentindo o cara mais sortudo do mundo.

– Era isso que você desejava?

Eu respondi com um sorriso.

Nos arrumamos as pressas porque estavamos sendo despejados da pousada por reclamações dos outros hospedes. Passamos a noite em nosso carro, numa rua pouco movimentada antes de pegar a estrada. No meio do caminho, minha esposa sentiu muito calor e tirou a blusa, deixando os seios de fora. Volta e meia passava um caminhão por nós ou um carro mais alto e davam aquela businada. As vezes colocava os pés no painel do carro deixando a mostra sua calcinha e as vezes  pousava os pés no volante do carro tentanto mudar a direção. Ela ria do meu nervosismo.

Na entrada da cidade, parei num sinal. A rodovia estava lotada de carros e ela já tinha vestido a blusa. Ela abriu meu zíper e deu uma mamada louca que gozei na boca dela. Até me desconcentrei. Voltei do meu desvaneio com businas estralando e o sinal aberto. Acelerei o carro enquanto ela me beijava querendo mais.

♠ESCRAVO DA PAIXÃO♠Where stories live. Discover now